Uma mulher branca da Geórgia, nos Estados Unidos, entrou com uma ação judicial contra uma clínica de fertilização in vitro depois que um erro no procedimento resultou na implantação do embrião de outro casal. O caso veio à tona quando Krystena Murray percebeu, no momento do parto, que seu filho não correspondia geneticamente a ela ou ao doador branco que havia escolhido.
Murray conta que inicialmente decidiu criar o bebê, mas perdeu a custódia quando os pais biológicos foram identificados e reivindicaram o filho. Para evitar uma batalha judicial que poderia ser longa e desgastante, a mulher optou por entregar a criança quando ele completou cinco meses.
Em sua ação contra a Coastal Fertility Specialists, clínica responsável pelo erro, Murray alega negligência e busca indenização pelo sofrimento emocional e físico que enfrentou. "Passei a vida sonhando em ser mãe. Amei, cuidei e carreguei esse bebê, e faria qualquer coisa para ficar com ele", declarou em uma coletiva de imprensa.
A clínica reconheceu o erro e pediu desculpas, classificando o caso como um "incidente sem precedentes". Em comunicado, afirmou ter reforçado seus protocolos para evitar falhas semelhantes no futuro.
O advogado de Murray, Adam Wolf, especializado em ações contra clínicas de fertilidade, destacou que casos como esse são raros, mas devastadores. Segundo ele, sua cliente ainda não tem informações sobre o destino de seus próprios embriões e teme que tenham sido utilizados erroneamente em outro procedimento.
Murray relata que, após o nascimento, evitava mostrar o bebê em público por medo de perguntas. "Nunca imaginei que daria à luz o filho de outra pessoa e depois o perderia. É algo que todas as mulheres que recorrem à fertilização in vitro deveriam estar cientes de que pode acontecer", lamentou.
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