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Variedades
27/01/2025 18h05

Alerta a alergias a frutos do mar e o perigo de choque anafilático

O alergologista do Provida explica os cuidados com o consumo de crustáceos e moluscos que podem causar alergias graves
Alerta a alergias a frutos do mar e o perigo de choque anafilático

Recentemente duas situações graves envolvendo alergias a crustáceos foram divulgadas pela mídia, sendo que uma delas, um homem de 37 anos faleceu na semana passada, em Canasvieiras, no Norte de Florianópolis, após sofrer um choque anafilático causado pela ingestão de camarão.

 

A segunda foi a participante do BBB 25 Raissa, de 19 anos que passou mal após comer camarão durante uma festa na casa. Ocorrências, principalmente no verão, em que muitas pessoas comem frutos do mar sem saber se são ou não alérgicas a esse tipo de alimento. Um perigo à saúde e a vida, segundo alerta o alergologista do Complexo Médico Provida, Dr. Gil Bardini.


“O choque anafilático ou anafilaxia é uma reação alérgica grave. Uma resposta exagerada do organismo, que acontece após o contato da pessoa com uma substância que causa nela a alergia. A reação pode causar a dificuldade de respiração, perda de consciência e por vezes, se não tratada imediatamente, leva a morte”, explica Dr. Gil.
 

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Outros sintomas de gravidade alérgica, podem ser, falta de ar, chiado no peito e tosse, dificuldade de engolir, dores abdominais, vômitos, náuseas, diarreia, inchaço na boca, lábios e garganta, pressão baixa, tontura, desmaios, coceiras pelo corpo, formação de inchaço ou lesões na pele, entre outras.


O alergologista ressalta que para identificar se uma pessoa tem alergia a crustáceos e moluscos, geralmente envolve uma combinação de histórico clínico, sintomas e, em alguns casos, testes alérgicos.


“É importante saber se essa pessoa já apresentou algum sintoma após consumir frutos do mar, se teve dificuldade para respirar, urticária, inchaço na boca ou garganta, náuseas, vômitos ou diarreia. Essas reações podem indicar uma reação alérgica.  A alergia a frutos do mar tende a se manifestar logo após o consumo. Se alguém ingerir um crustáceo ou molusco e desenvolver sintomas alérgicos dentro de minutos ou até algumas horas, isso pode indicar que a pessoa é alérgica”, destaca.

 

 

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Como proceder em casos de reações alérgicas?


Evitar o choque anafilático (ou anafilaxia) é uma questão de precaução e preparo, especialmente se a pessoa já souber que tem uma alergia alimentar ou a outros alérgenos. 


“O passo mais importante é evitar completamente o alimento ou substância. Isso inclui ler rótulos de alimentos com atenção, comunicar suas alergias em restaurantes e com pessoas que preparam a comida, e perguntar sobre ingredientes ocultos. Alérgenos podem estar presentes em pratos inesperados, como molhos e temperos. Se o paciente tem uma alergia conhecida e está em risco de anafilaxia, sempre carregar um autoinjetor de adrenalina, como EpiPen, AnaPen ou similares. A adrenalina pode interromper a reação alérgica grave e salvar vidas. A anafilaxia é uma emergência médica, e o paciente deve procurar atendimento médico imediato. Mesmo que os sintomas melhorem após o uso de adrenalina, a pessoa precisa ser monitorada em um ambiente de saúde, pois os sintomas podem retornar. A prevenção é fundamental para evitar crises anafiláticas, e em qualquer caso de reação alérgica grave, buscar ajuda médica imediatamente é a prioridade”, orienta o médico.


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