No contexto das eleições presidenciais desta terça-feira (5) nos Estados Unidos, o clima de segurança no país está mais rigoroso do que nunca. Com um cenário eleitoral indefinido entre Kamala Harris e Donald Trump, as autoridades americanas adotaram medidas excepcionais para proteger não só os trabalhadores eleitorais, mas também as cédulas de votação.
Os estados considerados chave para o resultado final, como Arizona e Pensilvânia, intensificaram a vigilância. No Arizona, a sede eleitoral do maior condado foi equipada com detectores de metais e contará com drones patrulhando os céus e atiradores de elite posicionados nos telhados. Na Pensilvânia, autoridades locais asseguraram que reforçaram a segurança "em todos os níveis", mantendo vigilância 24 horas.
Já em Nevada, Washington e Oregon, a Guarda Nacional foi mobilizada e permanece em alerta. Em Nevada, por exemplo, onde Harris lidera nas pesquisas, caixas de correio para votação por correspondência foram alvo de incêndios criminosos recentemente. Em alguns dos centros de votação, cerca de 100 mil em todo o país, foram instalados botões de emergência, conforme informado pela Runbeck Election Services, especializada em segurança eleitoral.
Na capital, Washington, o ataque ao Capitólio em 2021 ainda ecoa, e a cidade também intensificou as precauções. Alguns estabelecimentos próximos à Casa Branca colocaram tábuas de proteção nas fachadas, embora a polícia tenha assegurado que não há nenhuma ameaça específica e crível identificada na véspera do pleito.