“Ele abre uma possibilidade de exceção de 50% da alíquota cheia para alguns setores, mas todo o resto vai ter aumento de carga tributária e setores, extremamente empregadores, uma possibilidade grande de geração de desemprego” - João Diniz, presidente da Central Brasileira do Setor de Serviços.
ALERTA: O conteúdo deste artigo pode parecer surpreendente ou exagerado em primeiro momento. Trata-se, no entanto, de mera constatação jurídica e matemática, nem sequer é uma opinião.
Em essência, a reforma busca simplificar o complexo sistema tributário brasileiro, substituindo cinco impostos sobre o consumo (IPI, ISS, ICMS, PIS e COFINS) por um modelo de Imposto sobre Valor Agregado (IVA) dual.
A princípio, a ideia soa como música aos ouvidos: um sistema tributário mais simples, transparente e eficiente.
Mas será que a melodia é tão bela quanto os desenhos na solfa?
Ao analisarmos a partitura com atenção, identificamos uma nota dissonante. A proposta unifica as alíquotas de impostos para serviços e comércio, ignorando uma diferença fundamental entre esses setores:
Em termos práticos, simplificar sem justiça é trocar o labirinto por um precipício.
Fernando Garcia, assessor econômico da Confederação Nacional de Serviços, adverte: “As empresas prestadoras de serviços têm poucos insumos na sua cadeia e têm muita mão de obra incorporada no seu trabalho. Então, essas empresas vão acabar sendo extremamente prejudicadas, oneradas. Um aumento bastante significativo de carga tributária, o que vai causar problemas na economia, de funcionamento.”
Neste novo contexto, a elisão fiscal – a arte de planejar seus tributos de forma legal e eficiente – emerge como uma ferramenta vital para reduzir a carga tributária de sua empresa.
Implementar um planejamento tributário robusto é o primeiro passo para identificar e aproveitar ao máximo as oportunidades de elisão fiscal. Para isso, algumas estratégias se mostram eficazes:
Ao adotar uma abordagem estratégica e ética em relação ao planejamento tributário, sua empresa estará preparada não apenas para enfrentar os desafios da reforma tributária, mas também para prosperar diante das mudanças. Informação e proatividade são suas maiores aliadas.