Doentes vinham de helicópteros, que pousavam e decolavam no pátio da catedral e depois eram levados de barco para o hospital
Muitos dos casos de atendimento foram decorrentes de cortes pelo corpo, nos pés, por andarem na água e na lama sem proteção. Os casos de resfriados e pneumonias aumentaram. Casos de depressão e neuroses foram abundantes. Um reforço de soro antitetânico foi trazido para o hospital. Embora tivesse a preocupação quanto a casos de leptospirose, eles não ocorreram.
No HNSC a água afetou os setores de Emergência, setor de Arquivo, Manutenção, Lavanderia e a Caldeira, que ficaram submersos. Alguns equipamentos foram levados para os andares de cima (o que foi possível).
Um fato interessante é que os doentes vinham de helicópteros, que pousavam e decolavam no pátio da catedral e depois eram levados de barco para o hospital.
Nesse período as clausuras que moravam as Irmãs foram abertas para abrigar médicos, funcionários e suas famílias, já que as enfermarias ficaram superlotadas de desabrigados.
Durante a enchente foi necessário instalar no hospital um gerador de 90kwa. Com a falta de energia na cidade, os médicos e anestesistas de plantão eram chamados por aparelhos walkie-talkie.
Toda comunidade religiosa se envolveu e as Irmãs da Divina Providência, da Província de Florianópolis, enviaram para o hospital equipes de Religiosas para ajudar juntamente com roupas e alimentos para os funcionários e os familiares desabrigados.