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Variedades
21/03/2024 11h53

No País: A história da idosa que descobriu ter síndrome de Down quando tinha 35 anos

Hoje avó de três netos, a dona de casa goiana Izabel, de 70 anos, recebeu diagnóstico por acaso, ao investigar possível infertilidade, pois queria ser mãe. Nesta quinta-feira, quinta-feira, 21 de março, é o Dia Internacional da Síndrome de Down
No País: A história da idosa que descobriu ter síndrome de Down quando tinha 35 anos
Em Goiás, a vida de Izabel Rodrigues Monteiro da Silva tomou um rumo inesperado que a levou a questionar tudo o que sabia sobre si mesma. Hoje, aos 70 anos, ela é uma avó amorosa, mas sua jornada começou em um consultório médico, onde a busca por respostas sobre sua infertilidade revelou um segredo profundo: Izabel foi diagnosticada com síndrome de Down aos 35 anos.


Essa revelação, feita de forma casual durante uma consulta com um médico especializado em reprodução, lançou luz sobre uma existência marcada por desafios e conquistas extraordinárias. Em uma época em que a informação sobre sua condição era escassa e o estigma social era intenso, Izabel encontrou forças para construir uma vida plena e significativa.

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Criada em uma família numerosa na zona rural de Morrinhos, sua infância foi permeada por desafios e preconceitos velados. A caçula de dezenove irmãos, Izabel enfrentou as dificuldades típicas da síndrome de Down, mas sua família, simples e amorosa, a envolveu com afeto e estímulos constantes. Enquanto as limitações impostas pela condição se manifestavam, sua comunidade interpretava-as como traços da personalidade da "menina mais nova e mimada".


No entanto, o diagnóstico tardio não impediu Izabel de alcançar marcos significativos em sua vida. Apesar de ter deixado os estudos precocemente devido às dificuldades de aprendizado, ela aprendeu a cuidar da casa e de sua família, demonstrando uma resiliência admirável. O amor encontrou seu caminho quando ela se casou com José, seu primo, e juntos construíram uma vida na cidade.

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A maternidade, que parecia impossível para muitos, tornou-se uma realidade para Izabel quando ela deu à luz a Cristinna, sua filha sem síndrome de Down. Esse momento emblemático marcou o início de uma nova fase de sua jornada, uma fase dedicada ao cuidado e ao amor incondicional por sua família.


Apesar das barreiras e das expectativas sociais limitadoras, Izabel desafiou as probabilidades e se tornou uma mulher independente, contribuindo de maneira significativa para o bem-estar de sua família. Seu legado é uma inspiração para todos nós, uma história de coragem, amor e determinação que nos convida a questionar nossas próprias percepções sobre deficiência e capacidade.


Hoje, enquanto celebramos o Dia Mundial da Síndrome de Down, é importante reconhecer e celebrar as conquistas e contribuições de pessoas como Izabel, cujas vidas são testemunhas de resiliência e esperança. Que sua história nos inspire a construir uma sociedade mais inclusiva, onde todos tenham a oportunidade de florescer e prosperar, independentemente das limitações que possam enfrentar.


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