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Variedades
25/06/2023 21h34

Os embalos das noites de Tubarão: relembre a história da Signus, LIP's e Circus

Eram três casas noturnas que fizeram a alegria dos tubaronenses na década de 80
Os embalos das noites de Tubarão: relembre a história da Signus, LIP's e Circus

Veja fotos ao final da matéria

Meteóricas. É como Evaldo Marcos define as casas noturnas da qual foi dono em Tubarão na década de 80. Signus, Lips, Circus e Sul Catarinense foram algumas das baladinhas mais frequentadas na Cidade Azul. “Na verdade tudo começou com uma experiência no Iate Clube em Laguna, aí replicamos a ideia em Tubarão”, relembra Evaldo.


Essas casas noturnas se tornaram verdadeiros ícones da vida noturna em Tubarão. A Signus, por exemplo, foi uma boate revolucionária para a época, conhecida por sua atmosfera vibrante e sua pista de dança sempre lotada. Já a Lips conquistou seu público com os shows, proporcionando experiências inesquecíveis aos frequentadores. A Circus, por sua vez, era famosa por sua decoração extravagante e sua programação diversificada, que incluía desde festas dançantes até apresentações de artistas renomados.


Esses locais foram responsáveis por marcar uma geração inteira de tubaronenses, que guardam com carinho memórias de noites cheias de energia, música e diversão. A história dessas baladas lendárias continua viva na memória da cidade e serve como um testemunho do impacto cultural e social que elas tiveram na comunidade local. Relembre a história destas casas que fizeram história na cidade e marcaram uma geração.


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“A Signus foi uma boate revolucionária. Foi um estouro, um meteoro”, conta o ex-proprietário. A casa noturna ficava na Av. Marcolino Martins Cabral, próximo à Ponte Orlando Francalacci, a popular “ponte do quartel”, no local onde hoje é o Boliche. “Essa casa noturna foi um sucesso. Tínhamos em cima uma boate de música lenta e embaixo era um bar… Foi um baita investimento, os equipamentos, iluminação, todos vindo dos Estados Unidos”, relembra.


Além da danceteria, a casa trazia diversos shows para a cidade entre o ano de 84 e 86. “Roupa Nova tocou ali, no auge… Eu não sei precisar muito bem as datas porque eu não tenho nada, arquivos, registros, se perderam todos. Hoje só está na memória”, explica Evaldo. Uma das inovações era o local onde a mesa do DJ ficava. “A gente fez uma espécie de taça no meio da casa. E ele ficava lá, subia por uma escadinha e ficava lá de cima comandando a galera”, conta.


A Signus durou cerca de dois anos e meio. “Aquele investimento todo ali, aquela loucura ali. Eram três lotes, uma esquina toda. Acaba que era um estabelecimento mais caro, o povo foi dispersando…”, explica Evaldo, que também foi o proprietário de outras casas noturnas no mesmo período em que a Signus funcionava. “Não sei precisar o ano, mas a Signus coexistiu com essas outras casas que eu tinha. Depois resolvi vender o espaço da Signus, todo aquele quarteirão”, afirma.


Antes das ruínas, o antigo Cine São José, em Oficinas, deu lugar à LIP’S, mais uma casa noturna que agitou as noites da cidade na década de 80. Quando decidiu vender o espaço da Signus, Evaldo não tinha em mente abandonar o ramo. “Essa foi uma casa que teve um tempo de vida legal. Como eu queria continuar no ramo, alugamos o espaço, reformamos, elevamos o piso, como era um cinema inclinado, tivemos que nivelar o chão”, relembra. “Fizemos também um ambiente em cima e deu um bom movimento na casa, trouxemos shows ali também”, relembra Evaldo.


“Um sucesso da casa era a noite do caldo verde. Era toda quinta-feira, de madrugada, a gente servia o caldo verde, era um programa mais adulto, pessoal de mais idade”, afirma. Ele conta que as casas das quais foi proprietário sempre fizeram muito sucesso, mas sempre se encerravam de maneira precoce. “Por isso digo que foram meteoros, sempre eram muito badaladas, mas tinham pouco tempo de vida, se encerravam muito rapidamente”, explica.

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Uma grande estrutura de ferro coberta com uma lona. Emulando um circo, a balada Circus trazia consigo o diferencial da sua estrutura. Localizada nos arredores da Rodoviária Velha, atrás de onde hoje fica o Vagão, a balada tinha toda uma estrutura, bem como a Signus: contavam com palco, camarim, amplo espaço para a pista, local reservado para o DJ e barzinho.


“A Circus tinha esse chamariz, esse diferencial. Só de a pessoa olhar de fora, já se interessava em conhecer”, relembra. “A Circus também teve uma ascensão meteórica, como as outras duas”, afirma Evaldo, que também foi proprietário da Sul Catarinense, que era localizada onde hoje fica o Facilita Tubarão, num espaço que ia da beira-rio até o trilho, ali em Oficinas. “Financeiramente foi a casa noturna mais rentável para a gente, não teve nem comparação com as outras”, relembra.



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