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Segurança
07/01/2025 09h17

No país: Mãe que perdeu dois filhos e irmão é a 4ª vítima de envenenamento de arroz

Ao todo, nove pessoas de uma mesma família passaram mal na última quarta (1º) após comerem um arroz envenenado com inseticida. Quatro morreram e quatro receberam alta do hospital. Menina de quatro anos continua internada
No país: Mãe que perdeu dois filhos e irmão é a 4ª vítima de envenenamento de arroz

Francisca Maria da Silva, de 32 anos, morreu na madrugada desta terça-feira (7) no Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (Heda), em Parnaíba, no litoral do Piauí. Ela é a quarta vítima de sua família a perder a vida após consumir arroz envenenado com uma substância tóxica semelhante ao "chumbinho".

 

Ao todo, nove membros da mesma família ingeriram o alimento. Além de Francisca, morreram dois de seus filhos, de um e três anos, e seu irmão, de 18 anos. A única pessoa que segue internada é sua filha de quatro anos, que está no Hospital de Urgência de Teresina (HUT). Os outros quatro familiares que também passaram mal receberam alta.

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Francisca tinha cinco filhos, dos quais quatro faleceram em decorrência de envenenamento. Dois deles morreram após comer o baião de dois preparado pela família no dia anterior, enquanto os outros dois faleceram em agosto de 2024, ao ingerirem cajus envenenados. A suspeita desse outro crime está presa, denunciada por duplo homicídio qualificado.

 

O laudo pericial revelou que o veneno estava no baião de dois (arroz com feijão) preparado pela família. Segundo o Instituto de Medicina Legal (IML), a substância foi encontrada em grande quantidade no alimento, visível em grânulos. O veneno utilizado foi identificado como terbufós, um inseticida que afeta o sistema nervoso central e pode causar tremores, crises convulsivas, dificuldades respiratórias e até a morte.

 

A Polícia Civil descartou a hipótese de envenenamento por peixe, doado à família na véspera do crime, após exames não identificarem a presença da substância no alimento. A investigação agora busca determinar quem colocou o veneno no arroz. O delegado Abimael Silva afirmou que não há como o veneno ter sido adicionado sem intenção criminosa.

 

Na noite de 31 de dezembro de 2024, a família preparou uma ceia de Réveillon que incluía o baião de dois. Todos consumiram o alimento sem apresentar sintomas na ocasião. No dia seguinte, com parte do prato ainda armazenada, ele foi servido novamente no almoço, acompanhado do peixe doado. Minutos após a refeição, os sintomas de envenenamento começaram a aparecer.

 

Os investigadores acreditam que o veneno foi colocado no dia 1º de janeiro, já que não houve sinais de intoxicação na noite anterior. A polícia trabalha para identificar o responsável pelo crime, considerando a possibilidade de que o autor seja alguém da própria família ou uma pessoa que tenha tido acesso à residência sem ser notada.

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Ao todo, nove pessoas da família passaram mal, e quatro delas morreram: Manoel Leandro da Silva, de 18 anos; Igno Davi da Silva, de 1 ano e 8 meses; Lauane da Silva, de 3 anos; e Francisca Maria da Silva, de 32 anos.

 

As outras vítimas, que se recuperaram e receberam alta, incluem Francisco de Assis Pereira da Costa, de 53 anos; um menino de 11 anos; uma adolescente de 17 anos; e Maria Jocilene da Silva, de 32 anos. Uma menina de quatro anos permanece hospitalizada.


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