Dezessete pessoas envolvidas no assalto de R$ 125 milhões ao Banco do Brasil, em Criciúma, em 2020, foram sentenciadas a penas que variam de 9 a 50 anos de prisão. O roubo, realizado por um grupo de criminosos que agiu no estilo "novo cangaço", é considerado o maior da história do estado. O ataque, que aconteceu na noite de 30 de novembro, resultou em um policial militar gravemente ferido e causou grande destruição na cidade. Durante a ação, os criminosos bloquearam ruas, fizeram reféns e espalharam explosivos.
Entre os condenados estão 13 homens e 4 mulheres, com as penas dos principais autores variando de 36 a 50 anos. Os envolvidos que ajudaram no planejamento e execução do crime foram sentenciados a 9 anos de prisão. As investigações apontaram que a quadrilha provavelmente veio de outras regiões do país. Apesar das investigações sigilosas e da abertura de dois inquéritos criminais, o caso teve desdobramentos apenas após uma análise interna da Secretaria de Segurança Pública de Santa Catarina.
O assalto, caracterizado por ações simultâneas de violência e sequestro, deixou um rastro de destruição pela cidade, com parte do dinheiro espalhada pelas ruas e um galpão utilizado pelos criminosos encontrado em Içara, cidade vizinha.