A morte da jovem catarinense Jussara Vitória Alves de Oliveira, de 24 anos, após um salto de rope jump no Parque Ecológico de Campo Magro, Paraná, segue sob investigação. O acidente, ocorrido no último domingo (3), pode ter sido provocado por falha humana, segundo informações preliminares da polícia.
O "pêndulo humano", prática de salto com corda, exige que a "linha de vida" — sistema de segurança que evita quedas próximas à plataforma — seja liberada no momento do salto. As suspeitas indicam que essa linha pode não ter sido solta adequadamente, o que fez com que Jussara se chocasse com o penhasco ao invés de pendular para frente.
Conforme o delegado Guilherme Donde, a perícia ainda vai confirmar a causa do acidente. Já os envolvidos na organização do salto preferiram não prestar depoimentos. A Polícia Civil agora busca definir se houve negligência que possa caracterizar homicídio culposo, onde não há intenção, mas ocorre por imprudência ou descuido. Segundo o delegado Ivan Silva, o parque, que estava interditado desde fevereiro de 2023, operava sem alvará, licença ambiental e certificação dos Bombeiros, conforme informou a Prefeitura de Campo Magro.