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Segurança
01/11/2024 11h05

Sobe para 205 número de mortes na maior enchente do século na Espanha

A grande maioria das vítimas morreu na cidade de Valência e arredores. Dezenas seguem desaparecidos na província de Valência nesta sexta (1º). Governo espanhol foi criticado por não mandar avisos prévios de inundação.
Sobe para 205 número de mortes na maior enchente do século na Espanha

A tragédia causada por uma enchente sem precedentes na Espanha resultou em 205 mortes, conforme informado pelas autoridades locais nesta sexta-feira (1º). A maior parte das fatalidades ocorreu na cidade de Valência, onde 202 vidas foram perdidas, enquanto as outras vítimas estão nos estados vizinhos de Castilla-La Mancha e Andaluzia. Vários cidadãos continuam desaparecidos, e o ministro dos Transportes destacou que muitas pessoas ficaram presas em seus veículos.

 

As enchentes, resultantes de uma tempestade que durou apenas oito horas, devastaram a região de Valência, deixando danos comparáveis a um furacão ou tsunami, de acordo com a Agência Estatal de Meteorologia da Espanha (Aemet). Moradores relataram um cenário de desolação, com centenas de carros empilhados e a cidade em completa falta de alimentos, água e eletricidade. Saques foram registrados, e a população depende da ajuda de voluntários que estão levando doações.

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Consideradas a pior tragédia ambiental do século no país, as enchentes se tornaram o mais grave desastre desse tipo na história moderna da Espanha, superando as ocorrências anteriores na Romênia, em 1970. O governo decidiu mobilizar o Exército para a região, com o objetivo de auxiliar na limpeza e no envio de suprimentos aos moradores.

 

Três dias após a catástrofe, moradores da parte sul de Valência, a mais atingida, expressaram descontentamento com a falta de avisos adequados antes do desastre. As equipes de resgate continuam a buscar desaparecidos, principalmente em bairros como Paiporta e Torrent, onde muitos dos desaparecidos podem estar dentro de carros soterrados pela lama.

 

Os relatos indicam que a tempestade, que atingiu a costa mediterrânea da Espanha, trouxe chuvas intensas, as piores registradas neste século. Cientistas apontam a relação desse evento extremo com as mudanças climáticas, que elevaram a temperatura do mar Mediterrâneo.

Os esforços de resgate, que envolvem mais de mil soldados, buscam recuperar corpos e salvar sobreviventes. A ministra da Defesa informou que os militares já conseguiram resgatar mais de 110 pessoas e recuperaram 22 corpos até a noite de quarta-feira. Enquanto isso, diversas campanhas de doação estão sendo organizadas para apoiar os desabrigados, com clubes e organizações se mobilizando para arrecadar recursos.

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Após a calamidade, o governo enfrenta críticas pela lentidão em emitir alertas. Os moradores relataram que as notificações foram enviadas somente quando a situação já era crítica. O primeiro-ministro pediu à população que permanecesse em casa e seguisse as orientações das autoridades de emergência.

 

Enquanto a cidade se recupera e busca por desaparecidos, a realidade da enchente se torna um lembrete doloroso da vulnerabilidade diante das forças da natureza e das consequências das mudanças climáticas na região.


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