Um assalto a uma joalheria em Itajaí resultou na morte de um dos criminosos no final da tarde desta segunda-feira (26). De acordo com a Polícia Militar, o incidente ocorreu quando um dos dois assaltantes, distraído, deixou a arma no balcão do estabelecimento. O dono da joalheria, aproveitando a oportunidade, pegou o revólver e disparou contra o assaltante. O outro ladrão conseguiu escapar.
A joalheria está localizada no bairro São Vicente. Conforme o relato da Polícia Militar, a dupla armada entrou na loja e anunciou o assalto. Em um momento de distração, um dos assaltantes abandonou a arma para recolher as joias, permitindo ao proprietário pegar o revólver e disparar contra a cabeça do assaltante armado. Enquanto o homem ferido caía, o comparsa fugiu.
Apesar da chegada de socorristas, o assaltante já estava morto ao serem encontrados no local. Foram encontrados dois revólveres calibre .38, um pertencente ao assaltante morto e outro ao proprietário da joalheria. O carro usado pela dupla foi encontrado abandonado e apreendido pela polícia, mas o segundo assaltante ainda não foi localizado. O criminoso falecido estava sem documentos, impossibilitando a identificação imediata.
O proprietário da joalheria foi conduzido à delegacia para prestar esclarecimentos. Até o momento, não foi divulgado se a ação será considerada legítima defesa pela Polícia Civil.
Orientações da PM
O Major Ciro Adriano da Silva, comandante do Batalhão da PM de Itajaí, alerta sobre os riscos de reagir a um assalto. Ele recomenda que, em vez de reagir, as vítimas devem observar e relatar todas as características dos criminosos às autoridades.
— É crucial ter câmeras de boa qualidade para capturar imagens claras dos suspeitos, pois frequentemente a qualidade das imagens disponíveis não é suficiente para identificá-los posteriormente. Tentar lembrar detalhes do veículo usado na fuga e da placa pode ser decisivo para as investigações —, aconselha o major.
Mesmo para quem possui arma registrada e treinamento, o comandante destaca que “reagir a um assalto pode ser extremamente perigoso. A melhor abordagem é proteger a própria vida e patrimônio, já que não se pode prever a reação dos criminosos, que muitas vezes atiram mesmo quando não há resistência”, conclui o major.