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Segurança
12/08/2024 09h16

'Mandem uma viatura', pede mãe, nas redes sociais, após matar filho autista de 3 anos 

A Polícia Civil informou que a mãe pegou o filho nos braços e foi até a residência de sua própria mãe, onde reafirmou ter cometido o crime. Desesperada, a avó procurou a ajuda dos vizinhos e levou Theo a um posto de saúde, mas o menino já estava sem vida
'Mandem uma viatura', pede mãe, nas redes sociais, após matar filho autista de 3 anos 

Em um trágico incidente ocorrido na quarta-feira, 7 de agosto, em Saquarema, Rio de Janeiro, Theo Kaio Lopes, um menino autista de apenas 3 anos, foi morto pela própria mãe. O caso chocou a comunidade após a mãe do menino publicar confissões perturbadoras nas redes sociais. Nas mensagens, ela pediu a presença de uma viatura e mencionou: "Eu matei meu filho, mandem uma viatura para ele ter um enterro digno."

 

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Após a postagem, a mãe divulgou o endereço de sua residência, levando internautas a chamarem a polícia. No entanto, quando os oficiais chegaram ao local, ela já havia deixado a casa. A Polícia Civil informou que a mãe pegou o filho nos braços e foi até a residência de sua própria mãe, onde reafirmou ter cometido o crime. Desesperada, a avó procurou a ajuda dos vizinhos e levou Theo a um posto de saúde, mas o menino já estava sem vida.

 

O laudo do Instituto Médico Legal (IML) confirmou que a causa da morte foi asfixia mecânica. Theo foi sepultado na quinta-feira, 8 de agosto. A avó relatou que sua filha apresentava surtos ocasionais, mas que nunca se tratava de algo grave. Kleber Lopes, pai de Theo, revelou ter tentado obter a guarda do filho, mas a mãe sempre se recusou a permitir. Ele afirmou que ela dificultava as visitas, e acredita que o crime foi premeditado, especialmente por ter ocorrido na semana do Dia dos Pais e dos aniversários da irmã e da avó paterna de Theo.

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André Bueno, delegado responsável pelo caso, informou que a mãe foi presa em flagrante e que demonstrou apatia, recusando-se a prestar depoimento. Em audiência de custódia realizada na sexta-feira, 9 de agosto, no Instituto Penal Oscar Stevenson, em Benfica, sua prisão preventiva foi decretada. A Defensoria Pública assumiu a defesa da mulher, que deve responder pelo crime de homicídio contra menor, com pena que pode chegar a 30 anos de prisão.


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