Inicialmente, a abordagem ao veículo ocorreu sob suspeita de falha mecânica. No entanto, o que os policiais encontraram foi muito mais perturbador. O condutor, um homem de 39 anos identificado como técnico de enfermagem em um asilo local, demonstrava visíveis sinais de embriaguez, incluindo fala arrastada, roupas desalinhadas e irritabilidade.
A bordo do veículo, estava uma irmã religiosa de 33 anos, diretora geral do mesmo asilo em que o condutor trabalhava. Durante a abordagem policial, o indivíduo mostrou-se agressivo, resistindo às ordens e proferindo xingamentos, o que configurou o crime de resistência. Diante da situação, os policiais precisaram utilizar a força física para contê-lo.
Segundo o relato da irmã religiosa à guarnição, ela aceitou uma carona do técnico de enfermagem enquanto caminhava. No entanto, assim que entrou no veículo, percebeu que o condutor estava visivelmente alterado. Ele desviou a rota previamente combinada e começou a proferir palavras desconexas. Apesar dos pedidos insistentes para que parasse o veículo, o homem recusava-se a obedecer, ameaçando a vítima de morte e impedindo-a de usar o celular para pedir ajuda.
A irmã religiosa afirmou que em diversos momentos tentou sair do veículo, mas foi impedida pelo agressor. Ela se viu completamente à mercê da situação, sem saber para onde estava sendo levada, enquanto sentia um crescente medo pelo que o homem poderia fazer.
Diante da gravidade dos fatos, o agressor foi preso em flagrante e conduzido à Delegacia de Polícia, onde foram tomadas as devidas providências legais.