Nas redes sociais, Allan Barros exibia um estilo de vida luxuoso, compartilhando frequentemente fotos de carros de luxo e viagens para destinos internacionais como Maldivas, Londres, Paris e Abu Dhabi. Ele também era conhecido por residir em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, onde continuava a ostentar sua vida extravagante.
A operação da Polícia Federal, denominada Fast, tinha como alvo um grupo criminoso com base em Balneário Camboriú, Santa Catarina, investigado por realizar golpes no sistema financeiro através de criptomoedas e Tokens Não-Fungíveis (NFTs). Estima-se que cerca de 20 mil vítimas, tanto no Brasil quanto no exterior, tenham sido lesadas em aproximadamente R$ 100 milhões.
O modus operandi do grupo consistia em oferecer uma criptomoeda desenvolvida por eles mesmos, prometendo retornos acima do mercado por meio de parcerias empresariais. No entanto, as investigações revelaram que essa criptomoeda não era negociável, levando à frustração das vítimas.
A defesa de Allan Barros e de sua empresa, Unimetaverso Gestão de Ativos Digitais e Marketing LTDA., refutou veementemente as acusações, alegando que as quantias mencionadas no relatório policial são baseadas em suposições sem prova substancial. Alegam ainda que seu cliente nunca foi alvo de processos por parte de investidores e que a prisão preventiva parece desproporcional, considerando sua ausência de antecedentes criminais e o caráter não violento do caso.
A defesa está empenhada em demonstrar a inocência de Barros e colaborar com as autoridades para esclarecer os fatos, enquanto medidas judiciais são tomadas para contestar o que consideram ser uma medida arbitrária.