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Segurança
21/12/2021 19h39

Tubarão: Caso do homicídio de Carol Seidler completa sete anos amanhã

Era 22 de dezembro de 2014, quando a pequena de 7 anos foi encontrada morta na caixa de brinquedos. Sua mãe, Silvana Seidler, indiciada por homicídio, continua foragida
Tubarão: Caso do homicídio de Carol Seidler completa sete anos amanhã
Foi na segunda-feira de 22 de dezembro de 2014. A notícia de um crime bárbaro ocorrido em Tubarão abalava a Região Sul, bem como todo o Brasil. A pequena Carol Seidler Calegari, 7 anos, foi encontrada morta, dentro da caixa de brinquedos, num quarto nos fundos da sua casa. Com marcas de estrangulamento no pescoço, a suspeita era a própria mãe, Silvana Seidler, 38, que desapareceu sem deixar rastros. Sete anos depois, Silvana foi indiciada por homicídio e o caso foi encerrado, mas ainda não se sabe onde ela está.


22 de dezembro: um dia nebuloso


Por mais que tenham se passado sete anos, ainda pouco se sabe sobre aquele 22 de dezembro. A pessoa que poderia, de fato, esclarecer o que aconteceu, é Silvana, mas ela continua desaparecida. Casada com Gilson, seu terceiro matrimônio, Silvana engravidava de Carol aos seus 40 anos. Quando ela e Gilson se separaram, segundo informações divulgadas na época, ela teria tentado reatar. Foi então que chegou o fatídico dia.


 Através de informações que chegaram aos parentes, naquela segunda-feira Silvana e a filha teriam sofrido um acidente de carro na BR-101, em Tubarão. Contudo, tiveram apenas algumas escoriações. Testemunhas relataram, porém, que o veículo com as duas invadiu o sentido oposto na BR-101. O HC Notícias tentou resgatar o B. O. desta ocorrência, mas como faz parte de um sistema antigo da Polícia Militar não foi possível. Mais tarde, quando o pai de Carol foi à residência de Silvana para ver a menina, a mãe relatou que Carol tinha desaparecido.

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 A versão da polícia


Segundo conta o atual comandante da 5ª Batalhão de Policia Militar, Tenente Coronel PM Vilson Schlickmann Sperfeld, com base em alguns dados em registro, naquele momento foi registrado um B. O. sobre o desaparecimento da menina. “Primeiro ligaram através do 190. Em seguida acionamos todas as viaturas e iniciamos as buscas”, conta o comandante.


O comandante ressalta que Silvana Seidler foi convocada à delegacia para prestar depoimento. Durante o relato percebia-se que ela estava com marcas no pescoço. Contudo, ela ficou nervosa e abandonou o depoimento. Ao sair da delegacia, imagens da câmera de segurança mostram Silvana tentando sair com o automóvel do pátio do Batalhão e sendo impedida pelo irmão. Mostramem seguida ela deixando o local a pé. Foi a última vez que Silvana era vista.

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Corpo na caixa de brinquedos


Cerca de duas horas depois, segundo conta o comandante Vilson, os policiais militares retornaram à casa da família, onde Silvana morava com o irmão e Carol. Ao entrar num quarto nos fundos, encontraram o corpo da pequena numa caixa de papelão onde guardavam-se os brinquedos, com marcas de estrangulamento no pescoço e roupas escondendo-a.


A motivação para o crime é especulada, mas não há uma certeza. Não se sabe se Silvana teve um surto psicótico, se foi consequência de uma depressão, ou premeditado, uma vez que ela era vista como uma mãe carinhosa. O HC Notícias tentou contato com Gilson Botega, o pai de Carol, mas ele preferiu não falar. Deixou apenas uma curta mensagem. “A única coisa é que a saudade continua, a vida tem que continuar e que ela está no melhor lugar do mundo junto a Deus”, disse, sobre a filha.


Interpol continua atrás de Silvana


Em 2015, uma estudante do Mato Grosso do Sul (MS) escreveu na página do Departamento da Polícia Federal que reconheceu Silvana, a mesma estava em viagem retornando de Santa Cruz de la Sierra, no país vizinho de Corumbá (MS), na fronteira com a Bolívia. Na época, o delegado da Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Tubarão, Rubem Antônio Teston da Silva, chegou a dizer que a informação seria investigada. Não houve mais atualizações sobre o caso.


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