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Segurança
26/01/2019 18h00

Ex-diretor da prefeitura de Imbituba é indiciado por desvio e lavagem de dinheiro

O indiciado, que na época ocupava cargo de direção, e desviou em uma única vez, uma quantidade significativa de dinheiro oriundos de descontos de cheques emitidos pelo município que tinha em seu poder em razão do cargo que ocupava.
Ex-diretor da prefeitura de Imbituba é indiciado por desvio e lavagem de dinheiro
A Delegacia de Polícia de Imbituba encaminhou, no final do mês de dezembro ao Judiciário, Inquérito Policial (IP 381.13.00102), que apurou uma série de crimes “contra a administração pública municipal e contra a ordem socioeconômica” praticado por um ex-servidor público da prefeitura de Imbituba durante os anos de 2010 e 2011. Segundo informações prestadas pelo delegado Juliano Baesso, responsável pela conclusão do Inquérito Policial, entre os anos de 2010 e 2011, o indiciado, que na época ocupava cargo de direção, apropriou-se em cinco oportunidades e desviou em uma única vez uma quantidade significativa de dinheiro oriundos de descontos de cheques emitidos pelo Município que tinha em seu poder em razão do importante cargo que ocupava. “O indiciado fraudou e falsificou vários documentos públicos com o objetivo de dar aparência de legalidade aos crimes praticados por ele durante o período. Valendo-se da facilidade que lhe proporcionava o cargo, muitas vezes o comissionado requereu subvenções sociais, fazendo-se passar por representante dessas entidades”, relata Juliano Baesso. O delegado destaca ainda que o servidor indiciado forjou inclusive leis municipais, como se a Câmara de Vereadores tivesse aprovado a concessão da subvenção à determinada entidade, elaborou e forjou contratos e convênios de subvenção e ainda induziu ao erro outros servidores públicos, que deram andamento aos procedimentos para pagamento das subvenções sociais sem ter consciência da falsidade dos documentos. Além disso, o comissionado, segundo o IP, recebia os cheques do setor da tesouraria com o argumento de que seria entregue ao representante da respectiva entidade. “Ao invés de efetuar a entrega ao responsável pela entidade, ele simplesmente se apropriava do cheque, promovia endosso falso, por intermédio da falsificação da assinatura de terceira pessoa, depositava os valores nas contas dos próprios pais e sacava em seguida o que acabara de depositar”, complementa o delegado que investigou a denúncia. De acordo com Baesso, ao promover a falsificação da assinatura no verso dos cheques e em seguida descontar da conta do seus pais ele tentou ocultar a origem do dinheiro incorrendo em outro crime pelo qual poderá responder, o lavagem de dinheiro. No relatório final do Inquérito Policial, o delegado promoveu o indiciamento do servidor comissionado por seis crimes de “peculato na modalidade majorada”, uma vez que ele exercia cargo de direção e, também, por seis crimes de lavagem de dinheiro que representam no total, um desvio de R$ 36.100,00 que, em valores atualizados ultrapassam R$100.000,00. A Polícia Civil solicitou também ao Judiciário a quebra do sigilo bancário do ex-servidor e o bloqueio de bens e valores do indiciado para fins de ressarcimento dos valores desviados dos cofres públicos. Fonte: Portal A Hora
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