Quatro pessoas foram alvejadas e ficaram feridas, outras quatro não resistiram aos ferimentos e morreram no local. O atirador era analista de sistemas e chegou a trabalhar como auxiliar de promotoria no Ministério Público do estado de São Paulo.
Na tarde desta terça-feira (11), a Polícia Civil de Campinas (SP), identificou o atirador que invadiu a Catedral no centro da cidade e matou quatro pessoas. Após o crime, Euler Fernando Grandolpho, 49 anos, cometeu suicídio.
Por volta das 13h, o atirador chegou na igreja e sentou em um dos bancos. A missa havia começado por volta das 12h15. Conforme testemunhas, após o término da missa, Euler disparou pelo menos 20 tiros.
Quatro pessoas foram alvejadas e ficaram feridas, outras quatro não resistiram aos ferimentos e morreram no local. Após o crime, o atirador se matou no local com a chegada da polícia.
As vítimas fatais ainda não foram identificadas até o momento. O atirador é de Valinhos (SP) e a motivação para barbárie ainda é um mistério para polícia civil que está investigando o caso.
Ele tem Carteira Nacional de Habilitação (CNH) registrada em Valinhos (SP).
O delegado José Henrique Ventura afirmou que a profissão do atirador era analista de sistemas. "Não temos até o momento nenhuma informação sobre motivação", explica. Além disso, segundo a Polícia Civil, o atirador não tinha antecedentes criminais. Um delegado já foi até a casa onde ele morava para ver com quem morava e se no local são encontradas informações relevantes.
"Pelo que a gente tem de informação, ele nunca teria sido visto aqui. Não é uma pessoa conhecida que frequenta o local [igreja]", complementou Ventura.
Além disso, Grandolpho chegou a trabalhar como auxiliar de promotoria no Ministério Público do estado de São Paulo. Segundo a assessoria do órgão, ele exonerou-se em julho de 2014.



Fonte: Rápido no Ar/G1