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20/02/2025 17h48

Pais e professores cobram solução para calor extremo nas salas de aula de Tubarão

Falta de climatização afeta alunos e professores, enquanto Prefeitura e Estado buscam soluções para amenizar o problema
Pais e professores cobram solução para calor extremo nas salas de aula de Tubarão

Apesar da leve queda nas temperaturas em relação à semana passada, o calor intenso continua impactando as escolas municipais e estaduais de Tubarão. A falta de manutenção nos aparelhos de ar-condicionado e os problemas elétricos dificultam o aprendizado, tornando o ambiente escolar desconfortável para alunos e professores. 

Assista:

 

Na rede municipal, o problema se agravou com o início do ano letivo, já que a ata de manutenção dos aparelhos venceu em dezembro e a Prefeitura ainda busca alternativas para normalizar a situação.

 

A Prefeitura de Tubarão anunciou medidas emergenciais, incluindo um processo licitatório para manutenção dos aparelhos de ar-condicionado e compras diretas dentro dos limites legais. Além disso, foram adquiridos sete novos aparelhos para atender as unidades mais necessitadas. 

 

Contudo, muitas escolas possuem aparelhos adquiridos com recursos próprios, mas não conseguem utilizá-los devido à infraestrutura elétrica insuficiente. Pequenos reparos estão sendo realizados para melhorar essa questão. "Sabemos que o conforto térmico é essencial para a qualidade do ensino, e estamos trabalhando com agilidade para resolver um problema que se arrasta há anos", afirmou a diretora-presidente da Fundação de Educação, Marlise Nunes.

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A falta de climatização tem gerado grande preocupação entre pais e professores. Daiane Guimarães, mãe de dois alunos da Escola Hercílio Luiz, relatou sua frustração com a situação. "Tem salas que não têm ar-condicionado. O calor está fora do normal. Meu filho está na primeira série e minha filha na terceira, e eles passam muito trabalho para conseguir estudar. As professoras também sofrem, pois mesmo com ventiladores doados, o calor e o barulho tornam o ensino muito difícil", desabafou.

 

Nas escolas estaduais, a situação também é crítica. Apenas 36% das unidades de ensino em Santa Catarina possuem climatização, colocando o estado entre os piores do país nesse quesito. Atualmente, das 14.156 escolas catarinenses, apenas 5.143 possuem salas climatizadas.

 

A Escola Martinho Ghizzo, em Tubarão, que integra o Programa de Tempo Integral há quatro anos, enfrenta dificuldades por não ter um sistema adequado de refrigeração, o que afeta a permanência dos alunos nos dias mais quentes. "É importante ter ar-condicionado para garantir o bem-estar dos alunos e a qualidade do ensino. Nos dias de calor intenso, meu filho simplesmente não vai para a escola, porque o ambiente se torna insuportável", relatou a mãe de um estudante da unidade.

 

 

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Milton Antunes Torres, coordenador regional de Educação em Tubarão, informou que, em até 15 dias, cerca de 80% dos aparelhos de ar-condicionado devem estar funcionando, enquanto melhorias estruturais, como a instalação de forros, também estão previstas para amenizar o calor extremo nas salas de aula.

 

"Estamos trabalhando para ligar os aparelhos o mais rápido possível, mas sabemos que a rede elétrica pode não suportar 100% da demanda. Nosso objetivo é resolver essa situação dentro desse prazo, garantindo um ambiente mais adequado para alunos e professores", afirmou Milton.


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