A 4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Palhoça reiterou nesta quinta-feira (6) ofícios à Prefeitura de Palhoça e à Diretoria de Bem-Estar Animal (DIBEA), solicitando medidas imediatas para controlar a proliferação de capivaras na área urbana, especialmente no bairro Pedra Branca, onde a situação levou à decretação de emergência. O prazo para resposta é de cinco dias.
Desde dezembro de 2024, o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) acompanha a questão e, em janeiro, recomendou ações conjuntas para transferir as capivaras a habitats adequados e instalar placas alertando a população sobre os riscos de zoonoses. No entanto, a Prefeitura e a DIBEA não responderam no prazo, e a Secretaria de Saúde limitou-se a repassar a recomendação à Secretaria de Defesa do Cidadão, sem apresentar ações concretas.
O promotor José Eduardo Cardoso destacou que a transferência das capivaras poderia ter evitado a atual situação de emergência. Ele alertou ainda para os riscos da febre maculosa, transmitida pelo carrapato Amblyomma sp., cujo principal hospedeiro são as capivaras, representando um grave problema de saúde pública.