Na manhã desta quarta-feira, o presidente da Fundação InoversaSul, Valter Schmitz, recebeu a imprensa em seu gabinete para esclarecer pontos sobre a dívida de R$ 36 milhões da Fundação InoversaSul, mencionada durante a coletiva sobre a nova sede da Câmara de Vereadores realizada ontem. Ele explicou que o débito não tem relação com a Ânima, mantenedora da universidade desde 2021, mas sim com um processo trabalhista de 2005, cuja conclusão ocorreu em 2021.
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Para quitar a dívida, a Fundação InoversaSul conseguiu dividir o montante em três parcelas. A primeira, no valor de R$ 15 milhões, já foi paga por meio de um financiamento bancário aprovado pela fundação, com pagamento previsto em 96 meses, sendo quitado com recursos próprios.
As duas parcelas restantes da dívida têm previsão de pagamento para janeiro e dezembro de 2026. Para garantir a quitação, a fundação realizará o leilão de quatro imóveis da própria fundação: a sede da Acref, no bairro São Martinho, um imóvel no Centro de Tubarão, outro conhecido como Colina, na Pedra Branca, e outro em Içara.
A venda ou alienação dos imóveis foi autorizada pelo Conselho Superior (Prefeito de Tubarão, presidente da Câmara, ACIT, CDL, Acate, Fapesc, Sigma Park, além do presidente e vice da própria fundação). Juntas, essas propriedades somam um valor médio de R$ 35 milhões, podendo se aproximar ainda mais do total da dívida no leilão. Válter reforçou que os imóveis não estão em uso no momento.
Um dos imóveis, localizado em frente ao Vagão Lanches (apenas referência) no Centro de Tubarão, foi oferecido pela Fundação à Câmara de Vereadores e à Prefeitura de Tubarão para ocupação. O presidente da Câmara e o prefeito Soratto consideram a opção, entre outras alternativas ainda a serem analisadas.
Apesar da situação, Valter garantiu que os planos de crescimento da Fundação InoversaSul, que mantém o Colégio Dehon e a UniTV, seguem inalterados e que a dívida não afetará as atividades acadêmicas nem os investimentos planejados para a instituição.