Depois dos cigarros eletrônicos, os sachês de nicotina, conhecidos como snus, tem ganhado espaço no Brasil. Assim como os vapes, seu consumo é irregular no país, mas importadores vendem abertamente os sachês nas redes sociais em propagandas muitas vezes voltadas ao público jovem.
A Vigilância Sanitária de Mato Grosso do Sul, por exemplo, apreendeu em 7 de janeiro um carregamento com 2.260 sachês de snus, cada um com 6,5 mg de nicotina cada. O cigarro convencional possui aproximadamente 1 mg de nicotina. Os sachês provavelmente vinham do Paraguai para consumo no Brasil.
Os snus são sachês são pequenas bolsas de celulose que contêm nicotina em pó saborizada. Eles são muito consumidos nos países nórdicos, onde são mais prevalentes que o cigarro branco. À nicotina são adicionadas essências de hortelã ou laranja, por exemplo. O produto é feito para ser colocado por baixo da língua, entre os lábios ou levemente mastigado para liberar aos poucos a nicotina.
Boa parte dos produtos apreendidos são da marca ZYN, produzida pela Philip Morris e que foi recentemente aprovada para comercialização nos Estados Unidos. A recomendação de consumo da FDA é apenas para pessoas que já fumam e querem reduzir seu consumo de cigarro, mas os pneumologistas alertam que o produto ainda é extremamente nocivo.