Equipes de resgate e forças de emergência correm contra o tempo para alcançar sobreviventes após um ciclone devastador atingir o território francês de Mayotte, no Oceano Índico, deixando rastros de destruição e elevando o número de mortos temidos.
Imagens de Mayotte, território francês governado a partir de Paris, mostram cenários de devastação, com casas reduzidas a escombros. A crise, que começou no final de semana, representa um grande desafio para o governo, que opera em capacidade provisória.
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O ciclone Chido causou graves danos ao aeroporto de Mayotte, interrompendo eletricidade, água e comunicações. O prefeito François-Xavier Bieuville estima que o número de mortos pode atingir centenas ou até milhares. Com estradas fechadas, as autoridades temem que muitas pessoas estejam presas sob os escombros em áreas de difícil acesso.
Com ventos de pelo menos 226 km/h, o ciclone Chido atingiu Mayotte no sábado, deixando a capital Mamoudzou entre as áreas mais afetadas. O prefeito da cidade, Ambdilwahedou Soumaila, afirmou que a tempestade “não poupou nada”, devastando hospitais, escolas e casas.
Cerca de 160 soldados e bombeiros adicionais foram enviados para reforçar os 110 já em operação, enquanto a vizinha ilha de Reunião serve como centro de resgate.
A Cruz Vermelha e a Comissão Europeia prometeram apoio internacional, enquanto a OMS se compromete a fornecer assistência essencial às comunidades afetadas.
Com uma população de aproximadamente 320.000 habitantes, Mayotte, um dos territórios ultramarinos mais pobres da França, ainda avalia a escala total da tragédia.