Durante uma Audiência Pública sobre a exigência da vacinação contra a Covid-19 para crianças de até cinco anos, foi discutida a obrigatoriedade da vacina no Programa Nacional de Imunizações (PNI).
Autoridades de saúde reforçam que a vacina é segura diante de preocupações com possíveis efeitos colaterais. Com a inclusão da vacina no PNI, crianças não imunizadas terão dificuldade para matrícula em escolas e suas famílias não terão acesso a programas de auxílio social, como o Bolsa Família.
Nesta quinta-feira (28), a deputada federal Júlia Zanatta (PL) voltou a questionar a segurança do imunizante: “Nós temos o direito de questionar a segurança, a eficácia dessa vacina, sobretudo em nossos bebês e o quais as implicações legais de sua imposição. Ao meu ver, na prática, essa imposição prejudica a aplicação de outras vacinas.”
Sobre o Projeto de Lei 486/23, de sua autoria, que visa sustar a obrigatoriedade da vacinação para crianças a partir de seis meses, a deputada afirmou: “Essa é uma proposta que permite que os pais decidam sobre a vacina de seus filhos de maneira mais flexível, sem a imposição do Estado. Já coletamos mais de 400 assinaturas para dar urgência ao projeto, e ele já foi aprovado em plenário após a aprovação na Comissão de Constituição e Justiça.”
A audiência contou com a participação de parlamentares, médicos, profissionais de saúde, advogados e um público de mais de 300 pessoas que acompanharam o debate ao vivo.