O Ministério Público de Santa Catarina instaurou um inquérito civil para apurar a suspensão do uso de câmeras corporais pela Polícia Militar. O estado, que havia sido o primeiro do país a inserir o mecanismo nas fardas dos policiais, anunciou a suspensão do uso da tecnologia em setembro.
A questão vinha sendo acompanhada em procedimento administrativo, mas evoluiu para um inquérito civil na última semana, informou o órgão.
Segundo o MPSC, o uso das câmeras corporais pela PM representa “o fortalecimento da prova, a diminuição de índices criminais, o combate à violência e o controle do uso da força policial".
"Entendo que, além da necessidade do aprimoramento tecnológico das câmeras, é necessário submeter os policiais a treinamentos e capacitação específicos para o uso das câmeras durante as ações e abordagens policiais, e não apenas o conhecimento do uso da ferramenta", afirmou.