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09/10/2024 19h36

SC: estagiária que agrediu criança em escola é solta após audiência de custódia

Ela foi indiciada por tortura contra criança e, se condenada, poderá receber uma pena de até 10 anos e 8 meses de reclusão.
SC: estagiária que agrediu criança em escola é solta após audiência de custódia

A estagiária acusada de agredir uma criança de 5 anos na Escola Municipal de Educação Básica Lili Coelho, localizada no bairro Santa Luzia, em Criciúma, responderá pelo crime em liberdade. A decisão judicial foi tomada durante audiência de custódia na tarde desta terça-feira (8).

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Ela foi indiciada por tortura contra criança e, se condenada, poderá receber uma pena de até 10 anos e 8 meses de reclusão. “A princípio, somente a estagiária foi indiciada pelo flagrante. As demais pessoas envolvidas só serão ouvidas como testemunhas, exceto se também confessarem que praticaram os atos”, disse o delegado Fernando Possamai, da Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso (DPCAMI) de Criciúma, responsável pela investigação. 

 

Ao emitir o auto de prisão em flagrante, a Polícia Civil não pediu pela detenção preventiva da investigada, já que ela não possui antecedentes criminais. O delegado ainda aguarda o laudo da Polícia Científica para apurar se as agressões resultaram em lesões na vítima. Mesmo que sejam confirmados ferimentos, ele não acredita na necessidade de revisão da acusação.

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“O crime de tortura já enquadra lesões. Só teria agravamento em caso de morte ou lesão gravíssima que possa resultar em morte, o que acredito que não configurará. Mas ainda estamos aguardando os laudos”, acrescentou o delegado.

 

O inquérito foi encaminhado ao Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), que pode denunciar a estagiária por crimes mais graves ou brandos. “O promotor pode denunciar por outro delito, caso entender que não seja tortura. A promotoria pode entender que o crime era de maus-tratos, de lesão corporal ou confirmar tortura, cada crime tem uma pena diferente”, completou o delegado.

 

O MPSC pode arquivar ou prosseguir com a denúncia para a Justiça. A promotoria pode ainda solicitar investigações mais detalhadas antes do seu parecer. Por envolver criança, o caso está em sigilo judicial. 


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