Uma ex-gerente geral do restaurante Madero em Águas Claras, de 25 anos, alega ter sido vítima de assédio moral e gordofobia na empresa. Segundo ela, o ambiente de trabalho foi marcado por constantes humilhações relacionadas ao seu peso, especialmente por parte de seu superior.
Durante reuniões, ele fazia comentários sobre sua aparência e a incluiu em um grupo de WhatsApp chamado “Kilos Mortais”, que visava pressionar funcionários a emagrecer.
A jovem trabalhou no local por mais de quatro anos. Segundo ela, durante as reuniões de equipe, o chefe frequentemente fazia comentários depreciativos sobre seu peso. “Ele dizia que eu precisava mudar minha aparência para representar melhor a empresa”, contou.
No grupo “Kilos Mortais”, os funcionários “considerados acima do peso” eram monitorados quanto à frequência na academia e ao emagrecimento.
“Participar desse grupo era obrigatório. Se eu não aparecesse na academia, era repreendida”, explicou a vítima. O grupo, conforme ela relata, não só reforçou a cultura de gordofobia no ambiente de trabalho, mas também causou “considerável constrangimento e sofrimento moral”.
No grupo “Kilos Mortais”, os funcionários “considerados acima do peso” eram monitorados quanto à frequência na academia e ao emagrecimento.
“Participar desse grupo era obrigatório. Se eu não aparecesse na academia, era repreendida”, explicou a vítima. O grupo, conforme ela relata, não só reforçou a cultura de gordofobia no ambiente de trabalho, mas também causou “considerável constrangimento e sofrimento moral”.