Uma fábrica localizada em Tangará, no Oeste de Santa Catarina, firmou um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) após ser acusada de assédio eleitoral. Segundo o Ministério Público do Trabalho (MPT), diretores da empresa enviaram mensagens em um grupo de WhatsApp pedindo apoio a um candidato específico e distribuíram adesivos com o intuito de influenciar o voto dos funcionários.
Esse caso, divulgado na última segunda-feira (16), foi o primeiroacordo desse tipo nas eleições de 2024 em Santa Catarina e o quarto no Brasil. A empresa envolvida, especializada na produção de celulose e derivados, concordou em publicar uma nota de retratação e se comprometeu a não realizar mais campanhas eleitorais dentro do ambiente de trabalho.
A fábrica também garantiu que respeitará o direito à livre escolha de voto de seus colaboradores, assegurando que não ocorrerão mais atos de assédio, coação ou intimidação. Caso descumpra o acordo, a multa estipulada é de R$ 10 mil.
Até o momento, o MPT contabilizou 11 denúncias de assédio eleitoral no estado de Santa Catarina e 280 em todo o Brasil.