Quatro cidades catarinenses, Florianópolis, Joinville, Criciúma e Chapecó, receberão estações de monitoramento da qualidade do ar até o final de 2024. O projeto, financiado pela Fapesc, destinou R$ 2,5 milhões ao Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) para a compra de quatro estações e um supercomputador de alto desempenho. O novo equipamento será capaz de criar modelos de previsão climática com alta precisão.

As estações, que atualmente estão em processo de importação, contarão com a colaboração do Instituto do Meio Ambiente (IMA) e da Defesa Civil de Santa Catarina no compartilhamento de dados. Segundo Mário Quadro, vice-coordenador do mestrado em clima e ambiente do IFSC, esse monitoramento será essencial para prevenir problemas de saúde relacionados à qualidade do ar, como doenças respiratórias, além de contribuir para a segurança em ambientes de trabalho

Atualmente, Santa Catarina conta com três estações de monitoramento do ar, duas em Tubarão e uma em Capivari de Baixo, todas operadas pela empresa Diamante Geração de Energia, responsável pela Usina Termelétrica Jorge Lacerda, que utiliza o carvão como fonte de energia. Essas estações são uma exigência do IMA para a licença ambiental da usina.
 

O novo sistema de monitoramento deve trazer avanços importantes, fornecendo informações cruciais para que a sociedade catarinense possa acompanhar e agir de maneira preventiva diante da qualidade do ar.