Nesta quarta-feira, 11 de setembro, o mundo recorda o 23º aniversário dos ataques terroristas que marcaram profundamente a história dos Estados Unidos. No trágico evento de 2001, quase 3 mil vidas foram perdidas quando quatro aviões foram sequestrados por 19 membros da Al Qaeda e usados como armas contra alvos estratégicos, incluindo as Torres Gêmeas do World Trade Center. Um dos ataques foi transmitido ao vivo para milhões de pessoas.
Os ataques resultaram na morte de 2.996 pessoas, incluindo os próprios sequestradores, e afetaram vítimas de 78 diferentes nacionalidades em Nova York, Washington e Pensilvânia. Os terroristas estavam supostamente ligados à Al-Qaeda, liderada por Osama bin Laden na época. Esta organização extremista visa a derrubada de regimes no Oriente Médio e em outras regiões muçulmanas que não seguem suas rígidas normas políticas e sociais.
O primeiro ataque ocorreu quando o voo 11 da American Airlines foi sequestrado e colidiu com a Torre Norte do World Trade Center às 8h46, matando 87 pessoas instantaneamente, além de centenas de trabalhadores no edifício. O especialista em seguros Joseph Dittmar, que estava na Torre Sul, recorda que, apesar de não ter percebido o impacto do primeiro avião, a evacuação e o cenário aterrador foram marcantes.
O presidente George W. Bush, que estava em uma escola em Sarasota, foi informado dos ataques enquanto o segundo avião, o voo 175 da United Airlines, se chocava contra a Torre Sul 17 minutos depois. O voo 77 da American Airlines, o terceiro, atingiu o Pentágono, matando 59 passageiros e 125 pessoas no prédio.
O quarto avião, voo 93 da United Airlines, foi derrubado em um campo na Pensilvânia após passageiros e tripulantes tentarem retomar o controle. Acredita-se que os terroristas tinham como alvo o Capitólio dos EUA. Por fim, quase duas horas após o início dos ataques, a Torre Norte desabou após ser consumida pelas chamas.