Neste sábado (7), a Avenida Paulista foi palco de um ato liderado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A manifestação contou com a participação de figuras políticas como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), o prefeito da capital e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), e o pastor Silas Malafaia.
Os manifestantes, majoritariamente vestidos com camisas da seleção brasileira, protestaram contra o bloqueio da rede social X e o ministro Moraes, que é responsável por inquéritos nos quais Bolsonaro é investigado. Em seu discurso, o ex-presidente defendeu a anistia para os condenados pelos atos de 8 de janeiro, expressou esperança na reversão de sua inelegibilidade pelo Congresso e criticou Moraes, chamando-o de "ditador".
Antes de Bolsonaro, seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), pediu o impeachment de Moraes. O pastor Silas Malafaia foi além, exigindo a prisão do ministro.
O ato, que começou por volta das 14h25 e se estendeu até às 16h40, atraiu uma multidão que ocupou dois quarteirões da Avenida Paulista. O protesto foi organizado por Malafaia e autorizado pela Polícia Militar, que garantiu a segurança no local. Além dos Bolsonaros, outros parlamentares como Bia Kicis (PL-DF) e Nikolas Ferreira (PL-MG) marcaram presença.
Entre os manifestantes estavam também dois candidatos à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB) e Marina Helena (Novo), que, embora não tenham discursado, participaram do evento.
A mobilização destacou a polarização política no Brasil e reforçou as críticas ao STF, refletindo o clima tenso que persiste no cenário político nacional.