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Geral
24/08/2024 16h10

Promotor abre investigação de homicídio culposo no caso de iate que afundou na Itália

O chefe do gabinete do promotor público de Termini Imerese, Ambrogio Cartosio, anunciou a investigação em uma entrevista coletiva.
Promotor abre investigação de homicídio culposo no caso de iate que afundou na Itália

Um promotor italiano abriu uma investigação de homicídio culposo (quando não há intenção) sobre as mortes do magnata britânico da tecnologia, Mike Lynch, e outras seis pessoas depois que um iate de luxo afundou na Sicília esta semana.

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O chefe do gabinete do promotor público de Termini Imerese, Ambrogio Cartosio, anunciou a investigação em uma entrevista coletiva, dizendo que a investigação até agora não tinha como alvo nenhuma pessoa específica.

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A filha de 18 anos de Lynch, Hannah, também estava entre as vítimas depois que o barco de 56 metros de comprimento (184 pés) da família, o Bayesian, virou durante uma forte tempestade antes do amanhecer na segunda-feira (19) em Porticello, perto de Palermo.

 

Quinze pessoas sobreviveram, incluindo a esposa de Lynch, cuja empresa era dona do Bayesian, e o capitão do iate.

 

O capitão James Cutfield e os outros sobreviventes foram interrogados pela guarda costeira. Nenhum deles comentou publicamente sobre como o navio afundou.

 

O corpo de Hannah Lynch foi descoberto na sexta-feira (23) por mergulhadores. Os outros cinco passageiros mortos foram recuperados na quarta (21) e quinta-feira (22), enquanto o corpo do único membro da tripulação que morreu, o chef de bordo Recaldo Thomas, foi encontrado na segunda-feira.

 

O naufrágio intrigou especialistas navais que dizem que um barco como o Bayesian, construído pelo fabricante italiano de iates de luxo Perini, deveria ter resistido à tempestade e não deveria ter afundado tão rapidamente.

 

Tirar o Bayesian do mar pode ajudar os investigadores a determinar o que aconteceu, mas a operação é considerada complexa e custosa. O iate está aparentemente intacto a uma profundidade de 50 metros (164 pés).

 

"É do interesse dos proprietários e gerentes do navio salvá-lo", disse Cartosio, acrescentando que "eles garantiram sua total cooperação".

 

Cartosio disse ainda que não há obrigação legal para o capitão, tripulação e passageiros permanecerem na Itália, mas as autoridades esperavam que cooperação do grupo com a investigação.
 


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