Um promotor diz que cinco pessoas foram acusadas pela morte de Matthew Perry, incluindo o assistente do ator e dois médicos.
O procurador dos EUA, Martin Estrada, anunciou as acusações nesta quinta-feira (15), dizendo que os médicos forneceram a Perry uma grande quantidade de cetamina e até se perguntaram em uma mensagem de texto quanto a ex-estrela de “Friends” estaria disposta a pagar.
“Esses réus aproveitaram-se dos problemas de dependência do Sr. Perry para enriquecer. Eles sabiam que o que estavam fazendo era errado”, disse Estrada.
Perry morreu em outubro devido a uma overdose de cetamina e recebeu várias injeções, no dia em que morreu, de seu assistente pessoal que morava com ele. O assistente, Kenneth Iwamasa, foi quem encontrou Perry morto naquele dia.
Duas das pessoas, incluindo um dos médicos acusados, foram presas, disse Estrada. Dois dos réus, incluindo Iwamasa, já se declararam culpados das acusações e uma terceira pessoa concordou em se declarar culpada.
Os advogados de Iwamasa não retornaram imediatamente uma mensagem da Associated Press solicitando comentários.
O promotor disse que os réus trocaram mensagens logo após a morte de Perry, referindo-se à cetamina como a causa da morte. Estrada disse que eles tentaram encobrir seu envolvimento no fornecimento de cetamina a Perry, um anestésico poderoso que às vezes é usado para tratar dores crônicas e depressão.
A polícia de Los Angeles disse em maio que estava trabalhando com a Administração Antidrogas dos EUA e o Serviço de Inspeção Postal dos EUA com uma investigação sobre por que o homem de 54 anos tinha tanto anestésico cirúrgico em seu sistema.
Um assistente encontrou Perry de bruços em sua banheira de hidromassagem em 28 de outubro, e os paramédicos que foram chamados imediatamente o declararam morto.
Sua autópsia, divulgada em dezembro, descobriu que a quantidade de cetamina em seu sangue estava na faixa usada para anestesia geral durante uma cirurgia.