O PRTB confirmou na manhã deste domingo (04) o nome de Pablo Marçal como candidato a prefeito de São Paulo no pleito de outubro.
Com 37 anos e nascido em Goiânia (GO), Marçal é empresário e vende cursos e mentoria na internet de desenvolvimento pessoal, como uma espécie de coach.
Na convenção partidária realizada na Max Arena na Mooca, Zona Leste da capital paulista, Marçal fez críticas ao atual prefeito Ricardo Nunes (MDB) - que tenta a reeleição neste ano, a quem chamou de 'alguém que não está à altura da cidade".
“Nós temos que dar um grito de liberdade contra um governo que já está aí quase 10 anos já. O governo atual é do Doria, que foi passado de herança pro Covas. O Covas morreu e deu literalmente de herança para um cara que não é a altura dessa cidade, que é o Ricardo Nunes. Nunes é uma pessoa que até hoje não assumiu a prefeitura de fato. A gestão é de um falecido que ele não tem a pujança, liderança e estado de espírito para assumir essa prefeitura. Se ele fosse um bom prefeito, eu não iria mexer com isso”, disse.
“O povo de São Paulo está de saco cheio da cidade como está. Nós temos esgoto a céu aberto e milhares de mananciais contaminamos. Nós temos uma cidade que poucos de vocês conseguem enxergar de cima, mas que parecem artérias entupidas, tamanho é o trânsito absurdo”, completou.
O candidato do PRTB também criticou os gastos de orçamento da prefeitura e fez elogios ao presidente Lula (PT), por nunca ter troca de partido na vida política.
“Não sei se vocês tiveram oportunidade de entrar em favelas. Que não podem nem ser chamadas assim: são campos de concentração, onde as pessoas estão enfiadas dentro de esgoto e estão há 30, 40 anos na mesma situação, sem nenhuma melhora do Poder Público. Nós temos uma máquina de R$ 111 bilhões e 50% do dinheiro do povo é jogado no lixo com ineficiência, companheirada, morosidade e com corrupção”, declarou.
“Tem uma coisa que sempre achei bonito e dá pra qualquer um copiar no Lula: é o fato dele estar no mesmo partido uma vida inteira. Só pra vocês saberem, eu nunca troquei oficialmente de partido. (...) Eu nunca queria ter trocado de partido nenhuma vez. Eu queria pelo menos seguir o Lula nessa questão. Estar firme num lugar e fazer esse lugar crescer”, afirmou Marçal.