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27/07/2024 12h52

Santa Catarina suspende retirada, venda e consumo de moluscos bivalves

Grupo inclui ostras, vieiras, mexilhões e berbigões. Suspensão ocorre por presença de toxina no mar onde ocorrem cultivos.
Santa Catarina suspende retirada, venda e consumo de moluscos bivalves

A retirada, venda e consumo de moluscos bivalves, como ostras, vieiras, mexilhões e berbigões, foi suspensa nesta sexta-feira (26) em toda a costa de Santa Catarina. A decisão leva em conta a presença de uma toxina no mar onde ocorrem os cultivos. 

A substância responsável pela suspensão é o ácido ocadaico. Essa toxina é produzida por microalga do gênero Dinophysis, também responsável pelo fenômeno maré vermelha. 

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A medida de suspensão foi feita pela Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária em conjunto com a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc). 

Este último órgão monitora constantemente as áreas de cultivo de moluscos bivalves, por meio de análises para detectar a presença de contaminantes microbiológicos e também de ficotoxinas e algas produtoras de toxinas. 

Ao se alimentar, os moluscos podem absorver algas produtoras de toxinas, que, quando ultrapassam o limite previsto na legislação, podem representar um risco para quem consome estes animais. 

Cidasc fala sobre suspensão de retirada, venda e consumo de moluscos em SC 

O ácido ocadaico não é prejudicial para os moluscos. No entanto, para as pessoas ele provoca sintomas gastrointestinais, como náuseas, dores abdominais, vômitos e diarreia. 

 

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Os resultados obtidos nas análises da água indicando uma grande floração da alga produtora da toxina associado às análises realizadas na carne dos moluscos nos últimos dias levaram à decisão de suspensão. 

Também é recomendado que a população não consuma estes animais aquáticos retirados de bancos naturais, como costões e beira de praia. 

“Este é um evento natural que pode ocorrer em determinadas épocas do ano e tem relação com diversos fatores como correntes marítimas e condições climática”, explicou o médico-veterinário Pedro Sesterhenn, responsável pelo Programa de Sanidade dos Animais Aquáticos e das Abelhas na Cidasc. 

A Cidasc intensificará o monitoramento nos próximos dias e, havendo mudança no quadro, avaliará se é possível a liberação. 


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