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25/07/2024 23h20

Decisão judicial pode levar ex-prefeito de Pescaria Brava a prisão novamente

O antigo mandatário foi alvo da Operação Mensageiro em dezembro de 2022 e permaneceu detido até setembro de 2023, quando obteve sua liberdade provisória.
Decisão judicial pode levar ex-prefeito de Pescaria Brava a prisão novamente

Uma decisão judicial pode levar Deyvisson de Souza, ex-prefeito de Pescaria Brava, novamente à prisão. O antigo mandatário foi alvo da Operação Mensageiro em dezembro de 2022 e permaneceu detido até setembro de 2023, quando obteve sua liberdade provisória.

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No entanto essa decisão, proferida pelo juízo de primeiro grau, foi questionada pelo Ministério Público, através da interposição de recurso em sentido estrito. A apelação foi remetida à 5ª Câmara Criminal do TJSC, responsável pela tramitação dos processos da Operação Mensageiro. Em dezembro de 2023, o recurso foi pautado para julgamento e a 5ª Câmara Criminal do TJSC, em decisão unânime, apontou a existência de evidente risco à ordem pública decorrente da possibilidade concreta de reiteração delitiva do ex-prefeito, com a consequente determinação do restabelecimento da prisão preventiva.

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Contudo, Deyvisson apresentou requerimento contra a decisão que determinou o restabelecimento da prisão, sob o argumento de que a atuação da 5ª Câmara estaria violando o princípio do duplo grau de jurisdição.

 

O requerimento do ex-prefeito foi analisado pelo órgão especial do TJSC, que decidiu por unanimidade reconhecer o impedimento dos membros da 5ª Câmara Criminal, anulando a decisão que determinava o restabelecimento da prisão preventiva do ex-prefeito.

 

Em razão da decisão, o Ministério Público interpôs Recurso Especial com pedido de efeito suspensivo ao STJ, requerendo a reforma da decisão, com o reconhecimento da competência da 5ª Câmara Criminal. O Recurso foi recebido pela 2ª Vice-Presidente em exercício do TJ/SC, Janice Goulart Garcia Ubialli, quem reconheceu a probabilidade de êxito do pedido apresentado pelo Ministério Público, em razão de julgados proferidos pela Corte Superior e deferiu o pedido de efeito suspensivo, com a consequente suspensão da decisão proferida pelo órgão especial do TJSC.

 

A depender da interpretação dos efeitos da decisão proferida pela 2ª Vice-Presidente em exercício do TJ/SC, poderá ser reconhecida a competência precária da 5ª Câmara Criminal, com o consequente restabelecimento dos efeitos da decisão que determinou o restabelecimento da prisão preventiva do ex-orefeito. Caso tal interpretação seja aplicada, Deyvisson poderá retornar à prisão.


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