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22/07/2024 22h12

Primeiro caso de morte suspeita por Febre Oropouche em SC está sob investigação

Outros três óbitos estão sendo apurados na Bahia e Maranhão.
Primeiro caso de morte suspeita por Febre Oropouche em SC está sob investigação

O Ministério da Saúde investiga a primeira morte suspeita por Febre Oropouche em Santa Catarina. Outros três óbitos estão sendo apurados na Bahia e Maranhão.

 

Segundo o superintendente de Vigilância em Saúde (SUV), Fabio Gaudenzi, há uma morte em investigação referente a um morador do Paraná que tinha histórico de viagem à região de Blumenau, em Santa Catarina, no período de incubação da doença. Ele foi diagnosticado no Paraná e a doença evoluiu para óbito também no estado vizinho.
 

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O Ministério da Saúde não confirmou se o caso é o mesmo investigado pela pasta. “Para se confirmar um óbito pela doença, é preciso uma avaliação criteriosa dos aspectos clínicos epidemiológicos considerando o histórico pregresso do paciente e a realização de exames laboratoriais específicos”, disse o ministério, em nota, sem informar quando os resultados do exame serão publicados.

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A Febre Oropouche é uma doença causada pelo arbovírus Orthobunyavirus oropoucheense (OROV), transmitida principalmente pelo mosquito Culicoides paraenses, conhecido como maruim. Até o dia 16 de julho, 141 casos tinham sido confirmados em Santa Catarina. Somente em Luiz Alves, no Vale do Itajaí, 65 pessoas foram diagnosticadas com a doença. 

 

Os sintomas são repentinos e parecidos com os da dengue e da chikungunya: dor de cabeça, dor muscular, dor nas articulações, náusea e diarreia.

 

Em cerca de 60% dos pacientes, algumas manifestações, como febre e dor de cabeça, persistem por duas semanas. Não há tratamento para a doença. 

 

A prevenção é feita a partir da proteção contra os mosquitos transmissores. Conforme a Dive, não há tratamento específico para os infectados com a doença. Os pacientes devem permanecer em repouso, com acompanhamento da rede municipal de saúde.

 

A Febre Oropouche foi identificada pela primeira vez no Brasil em 1960. Depois disso, foram relatados casos isolados e surtos, principalmente na região amazônica. Também ocorreram registros da doença no Panamá, Argentina, Bolívia, Equador, Peru e Venezuela. Com a ampliação da investigação da infecção no país, foram confirmados 7.044 casos, com transmissão local em 16 estados.


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