Dois dias depois da esposa, Dilson Alves da Silva Neto, mais conhecido como Nego Di, foi preso pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul, neste domingo (14). Ele estava na praia de Jurerê Internacional, em Florianópolis, e deve ser transferido para o Rio Grande do Sul ainda hoje.
A prisão preventiva foi decretada pelo crime de estelionato. Ele foi alvo de uma ação do Ministério Público e é suspeito de causar prejuízos a, ao menos, 370 clientes, ultrapassando o valor de R$5 milhões. O crime aconteceu por meio de uma loja virtual do qual Nego Di era proprietário. Os produtos nunca foram entregues.
Uma investigação da Polícia Civil indica que o dinheiro foi movimentado em contas bancárias ligadas ao humorista em 2022. A defesa do humorista ainda não se manifestou sobre o caso.
Anderson Boneti, sócio de Nego Di, também teve prisão preventiva decretada. Ele foi preso em fevereiro de 2023, na Paraíba, mas solto dias depois.
A loja virtual Tadizuera esteve em atividade entre 18 de março a 26 de julho de 2022 e foi proibida de funcionar pela Justiça. Nego Di fazia publicidade para a marca, que vendia produtos abaixo do preço de mercado. Os seguidores do rapaz afirmaram que efetuavam compras, mas nunca recebiam.