Foi inaugurada nesta quinta-feira (4) em Canoas, no Rio Grande do Sul, uma ‘cidade provisória’ para receber cerca de 630 famílias vitimadas pelas enchentes que afetaram o estado gaúcho em maio. A cidade da Região Metropolitana de Porto Alegre é a que mais contabiliza óbitos decorrentes da tragédia, somando 31.
O Centro Humanitário de Acolhimento Recomeço dispõe de 126 unidades habitacionais com cerca de 17,5 metros quadrados cada uma. As paredes e o teto são feitos de espuma poliolefina, um material à prova d’água e que protege do sol e do calor.
Cedidas pela Agência da Organização das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) e utilizadas em diversos países do mundo em situação de vulnerabilidade social, as unidades são padronizadas e podem abrigar cinco pessoas. Não há energia elétrica dentro das unidades e a iluminação é fotovoltaica.
O espaço inclui também um refeitório coletivo, com capacidade para 450 pessoas, e banheiros coletivos com 48 chuveiros. O pavilhão também comporta fraldário, cozinha comunitária, lavanderia, centro de convivência e espaço kids.
Este é o primeiro centro de acolhimento para vítimas da enchente no Estado. Outros dois estão em processo de construção. No total, cinco “cidades provisórias” serão instaladas em três locais de Porto Alegre e em dois de Canoas.