Uma mulher de 19 anos é suspeita de furtar ossos de um cemitério e jogá-los no terreno da casa da mãe do ex-companheiro, de 21 anos, em Criciúma. A investigação apura crime de vilipendio de cadáver.
Segundo depoimento do homem à Polícia Civil, que apura o caso, a mulher não aceita o fim do relacionamento e teria feito um um trabalho espiritual contra ele.
A ossada estava enrolada em uma linha preta com o nome e a data de nascimento dele, de acordo com a Polícia Militar, chamada para atender o caso. Os ossos passam por exame da Polícia Científica para confirmar se são humanos.
A mulher e o homem foram ouvidos pelo delegado Márcio Campos. Em depoimento, ela negou a autoria e afirmou que "não faz trabalho para o mal" e nem pode “mexer no que é do cemitério'".
Para a PM, o homem disse que a ex-mulher postou um vídeo nas redes sociais, no sábado (28), dentro de um cemitério colhendo ossos. A Polícia Civil informou que teve acesso a filmagem e que as imagens mostravam a mulher em frente a um cemitério, realizando uma oferenda.
Conforme o ex-companheiro da suspeita, dias antes do fato ele havia encontrado um galo sem cabeça e enrolado na mesma linha preta no mesmo terreno.
A ossada foi encaminhada ao setor de Antropologia Forense da Polícia Científica, onde passará por exames para verificar se é uma ossada humana e, se possível, realizar sua identificação. Os resultados serão enviados à Polícia Civil.