O Abrigo dos Velhinhos está sob nova direção desde abril deste ano, e a nova gestão, composta por Karla Thaís Hamada como presidente e Daniela Zumblick como vice-presidente, já enfrenta desafios significativos.
Entre as principais metas, a dupla busca apoio para manter e melhorar os serviços da instituição, além de propor um mandato de apenas dois anos para a diretoria, uma mudança em relação aos mandatos anteriores que duravam seis anos; e, em alguns casos, estendiam-se por mais de duas décadas.
A sustentabilidade financeira do abrigo é mantida através de doações de idosos ou de seus familiares, um brechó gerenciado por voluntários e arrecadações do Clube da Lady. No entanto, este ano, a instituição ainda não firmou nenhum convênio com o governo estadual. O Instituto Gam, por meio de um edital, contribui ajudando nas despesas de energia elétrica.
O grande desafio atual do abrigo é a folha de pagamento, como enfatiza a presidente Karla Hamada. "O desafio é trazer mais sociedade para o abrigo, manter as atividades e melhorar a qualidade de vida dos idosos. Temos quatro técnicos, quatro cuidadores e uma enfermeira... Nosso maior desafio hoje é a folha de pagamento", explica.
Além disso, Karla destaca a importância de manter o legado deixado pela última presidente, Schirlei da Rosa, que concluiu a ampliação do abrigo: "Nos foi deixado um legado pela Schirlei, da ampliação e tudo o mais, e hoje precisamos manter isso para, quem sabe, realizar uma nova ampliação daqui a alguns anos", resume.
Atualmente, o abrigo atende 12 homens e 12 mulheres, distribuídos em três quartos femininos e três masculinos. No entanto, há espaço para crescimento, como aponta a presidente. "Temos um espaço grande aqui no terreno e futuramente poderíamos fazer algo maior que atendesse mais pessoas, conseguindo parcerias para aumentar a estrutura física do abrigo", ressalta Karla.
Uma das propostas da nova diretoria é de que o mandato dure apenas dois anos, diferentemente de como vinha acontecendo até então; mandatos duravam seis anos e algumas presidentes ficaram mais de vinte anos na função. “Nós propusemos que isso fosse feito porque entendemos que a rotatividade é benéfica para a instituição”, afirmou Karla.