A Unidade de Monitoramento Eletrônico do Departamento de Polícia Penal emitiu uma nota em que afirma que Joares Ponticelli não esteve na Prefeitura de Tubarão no dia 28 de março.
“Após reanálise do evento, foi constatada a variação de sina GPS, fazendo com que o sistema lançasse um ponto de reflexão que, coincidentemente, atingiu a área de execução”, explica a nota. “Uma vez que ocorreu reflexão de sinal, o acusado não esteve no local indicado”, afirma.
Até então, segundo a justiça, havia indícios de que Ponticelli esteve pelo menos no pátio da prefeitura de Tubarão no dia 28 de março deste ano.
A juíza Keila Lacerda de Oliveira Magalhães Garcia, na última sexta-feira (7), considerando as explicações apresentadas pela defesa de Ponticelli, solicitou à Unidade de Monitoramento Eletrônico esclarecimentos sobre a possível violação.
A defesa apresentada à 1ª Vara Criminal da Comarca de Tubarão observou que a suposta violação teria iniciado em 28/03/2024, às 8h22 e finalizado às 8h24 - apenas dois minutos.
O ex-prefeito de Tubarão, Joares Ponticelli, teve pela terceira vez prorrogada a obrigatoriedade do uso de tornozeleira eletrônica. Ele ficará com o equipamento pelo menos até 16 de setembro.
Ponticelli foi solto em 29 de junho de 2023, quatro meses depois de ser preso. Inicialmente, a Justiça havia determinado que ele ficaria 180 dias de tornozeleira. Porém, a medida foi prorrogada por mais 90 dias em 19 de dezembro de 2023 e novamente em 7 de março de 2024.