A Polícia Civil do Amazonas atualizou nesta sexta-feira (31) mais informações sobre a morte de Djidja Cardoso, que faleceu no início desta semana. Segundo informações do Portal Leo Dias, autoridades apuraram o relatório preliminar da investigação e confirmaram a existência de uma "seita religiosa" criada pelos familiares da jovem.
Conforme o documento, o irmão e a mãe de Djidja Cardoso, além de três funcionários do salão Belle Feme, comandavam a seita "Pai, Mãe, Vida". O esquema criminoso fornecia, administrava uma substância alucinógena e altamente viciante de uso veterinário conhecido por ketamina. Além disso, a seita obrigava os funcionários a usarem as substâncias alucinógenas para continuarem trabalhando no local.
Irmão de Djidja foi preso também por estupro
Uma das vítimas disse em depoimento que os donos da seita prometiam curar qualquer tipo de problema com a substância. "Os integrantes dessa espécie de seita falavam que o uso da Ketamina auxiliava a resolver os problemas e por isso convenciam funcionários e amigos a iniciar com o uso dessa droga", declarou.
á outra pessoa envolvida, revelou ter sofrido estupro de Ademar, irmão de Djidja e contou em depoimento que ouviu da mãe de Sinhazinha, Cleusimar, que era pra usar a droga pois era "necessário para a declarante [vítima] se curar".
O pai de outra mulher acusou a empresa MAXVET como responsável por distribuir o analgésico de maneira ilegal. Com isso, agora a polícia trabalha com a possibilidade de Djidja ter falecido por overdose do entorpecente. No local onde o corpo da empresária foi encontrado, estavam "frascos vazios da substância".