Foram apresentadas pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) as alegações finais na denúncia a Deyvison da Silva de Souza, ex-prefeito de Pescaria Brava preso durante a Operação Mensageiro no final de 2022.
No processo, assinado por 11 promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), é pedida a condenação do ex-prefeito por organização criminosa, corrupção ativa e passiva. Somadas, as penas chegam a quase 30 anos de prisão em regime inicial fechado.
Além da prisão, o MPSC pede o ressarcimento de R$213 mil aos cofres do município, valor que segundo denúncia, Deyvison receberia de propina da Serrana Engenharia para facilitar a atuação da empresa em Pescaria Brava no setor de resíduos sólidos.
Nas alegações finais, os procuradores ainda pedem que o ex-prefeito fique impedido de exercer qualquer função ou cargo público pelo prazo de oito anos. Cabe agora ao juiz criminal da Comarca de Laguna tomar a decisão.
Deyvison foi preso na primeira fase da Operação Mensageiro, em 6 de dezembro de 2022, quando cumpria agenda oficial em Brasília (DF). A ação é considerada a maior operação de combate à corrupção em Santa Catarina.
Ele renunciou ao cargo em meados de julho do ano passado e obteve liberdade provisória meses depois, no final de setembro.