Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 1% da população mundial tem diagnóstico de doença celíaca. No Brasil, o dado representa cerca de 2 milhões de pessoas. A doença pode causar uma série de sintomas desconfortáveis e até mesmo graves se não for tratada adequadamente. Para discutir os desafios enfrentados no diagnóstico e acompanhamento dessa condição autoimune, o Grupo de Celíacos de Tubarão está organizando uma palestra gratuita, no dia 18 de maio.
A programação será realizada na biblioteca universitária da Unisul Tubarão, a partir das 14h. O evento contará com a presença de profissionais especializados e representantes da comunidade celíaca, proporcionando uma oportunidade para troca de experiências e aprendizado sobre a doença celíaca e seus impactos na vida dos pacientes.
Serão abordados temas médicos, como sintomas e formas de diagnóstico, tratamento, orientação nutricional, dificuldades enfrentadas pelos pacientes e a importância do apoio mútuo e de eventos como esse para a comunidade celíaca. Interessados podem se inscrever pelo Sympla.
Palestrantes
Além da gastroenterologista Mayra Walczewski, outros profissionais participarão do evento. Fernanda de Oliveira, presidente da ACELBRA; Jean Abreu Machado, médico anestesiologista e vereador; Vivian da Costa Oliveira, nutricionista; e Graziele Anacleto, psicóloga. Todos compartilharão seus conhecimentos e experiências sobre a doença celíaca e seus desafios.
A doença
A doença celíaca é desencadeada pela ingestão de glúten, uma proteína encontrada no trigo, cevada, centeio e seus derivados. “Ela pode causar uma variedade de sintomas gastrointestinais, dermatológicos, neurológicos e outras complicações se não for diagnosticada e tratada adequadamente. Por isso, é fundamental que pacientes, familiares e profissionais de saúde estejam bem informados sobre a condição”, destaca Mayra.
Entre os sintomas mais comuns da doença celíaca estão: Distúrbios gastrointestinais, como diarreia, constipação, dor abdominal e distensão abdominal; Perda de peso inexplicada; Fadiga crônica; Anemia; Dermatite herpetiforme; Dores articulares; Problemas neurológicos, como dificuldade de concentração e perda de equilíbrio.