Na primeira semana de governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a primeira-dama Janja abriu as portas do palácio e mostrou infiltrações, janelas quebradas e casos de má-conservação do patrimônio presidencial. Entre os problemas identificados pela nova gestão, estava também o desaparecimento de algumas peça do mobiliário.
A informação de que as 261 peças foram encontradas foi revelada pela Folha e confirmada pelo GLOBO. No início de 2023, a Presidência já havia localizado 83 móveis. Em janeiro daquele ano, o presidente Lula, durante um café da manhã com jornalistas, sugeriu que as peças teriam sido levadas por Bolsonaro.
"Todos os móveis estavam no Alvorada. Lula incorreu em falsa comunicação de furto", escreveu Jair Bolsonaro em suas redes sociais, nesta quarta-feira.
Na nota desta quarta-feira, a Secom afirma que "os bens adquiridos passaram a integrar o patrimônio da União e serão utilizados pelos futuros chefes de Estado que lá residirem". O órgão diz ainda ter ocorrido "descaso com onde estavam esses móveis sendo necessário um esforço para localizá-los todos novamente".