Em um comunicado divulgado neste domingo, o ONS explicou que esse aumento sem precedentes na demanda de eletricidade foi impulsionado pelas altas temperaturas que assolaram todo o país, em meio a mais uma onda de calor.
Esta é a terceira onda de calor que o país enfrenta este ano, afetando as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.
As ondas de calor são caracterizadas por temperaturas muito acima da média persistindo por vários dias consecutivos em uma determinada região.
De acordo com previsões meteorológicas, espera-se que esse fenômeno persista até quarta-feira (20), quando o outono terá início.
O calor intenso levou o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) a emitir um alerta de "grande perigo" para cinco estados: Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina, São Paulo e Rio Grande do Sul, válido até sábado (16).
No último fim de semana do verão, as temperaturas máximas continuaram acima da média em muitas capitais do Brasil.
Em São Paulo, por exemplo, os termômetros atingiram 34°C no sábado (16), de acordo com a Climatempo. A previsão para domingo (17) é de uma máxima de 35°C, o que poderia estabelecer um novo recorde de temperatura para março na capital paulista.
No Rio de Janeiro, a temperatura máxima atingiu 38°C, com uma sensação térmica ultrapassando os 60°C em alguns bairros, conforme registrado pelo Sistema Alerta Rio da Prefeitura. Esse é o maior valor desde o início dos registros do sistema em 2014. As praias da cidade ficaram lotadas, com muitas pessoas buscando alívio do calor intenso.
No Centro-Oeste, o calor persistiu no sábado. Campo Grande (MS) registrou uma máxima de 36ºC e Cuiabá (MT), 37ºC, de acordo com a Climatempo.