A expedição é comandada pelo professor Antônio Rodrigues, que liderou o projeto de construção da réplica do barco usado por Giuseppe Garibaldi na Tomada de Laguna e que agora será utilizada no espetáculo que acontece de 13 a 30 de março no centro histórico de Laguna.
Com uma tripulação de seis a sete pessoal, a embarcação está prevista para sair do Rio Grande do Sul assim que as condições meteorológicas permitam.
Embora seja uma reprodução histórica, o barco de época de Garibaldi está sujeito à navegação na costa Sul do Brasil, um dos trechos mais perigosos do litoral.
“Precisamos que ocorra uma frente fria para subir navegando, sob pena de sermos jogados para a praia como aconteceu com Garibaldi, provocando o trágico naufrágio”, conta Antônio Rodrigues, sobre o barco Seival, usado por Giuseppe Garibaldi na tomada de Laguna (SC), um dos episódios mais marcantes da guerra Farroupilha.
A expectativa é que a viagem de barco dure entre três a quatro dias. Se tudo der certo, a réplica do Seival chegará triunfante à Laguna no início da próxima semana.
Uma particularidade da rota que será feita 185 anos depois da viagem original é que para chegar ao centro histórico de Laguna, a embarcação não utilizará o canal da Barra do Camacho, como fez o comandante Garibaldi surpreendendo os imperiais que aguardavam no outro lado.
Então, imaginamos que o barco não será atacado pelos oponentes, entrando em Laguna pelos molhes da Barra e seguindo até as Docas do Mercado Público, onde permanecerá ancorado aguardando a estreia da Tomada de Laguna no dia 13 de março.