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24/02/2024 13h15

Confira a coluna de Política desta semana de Haroldo Silva, o Dura

União Brasil em Tubarão é uma das pautas da coluna
Confira a coluna de Política desta semana de Haroldo Silva, o Dura

A VERDADE DOS FATOS

Na coluna da última semana, publiquei a saída do líder político Flávio Alves do União Brasil. Há vários motivos que levaram Flávio a tomar sua decisão. Alguns, como o não relacionamento com alas formadas por alguns deputados que têm lá seus assessores, etc. Outros desencontros foram o não reconhecimento, por parte da cúpula estadual, do comando de Flávio Alves. Somando a tudo isso, Flávio não tinha o partido na mão para poder levar adiante o projeto do União Brasil nesta eleição. Os bastidores do União Brasil em Tubarão não estão lá muito bons, segundo uma fonte. Saídas de lideranças previstas na abertura da janela política que se inicia em março e vai até 06 de abril.


QUEM DEVE SAIR DO UB

O União Brasil será o partido que mais vai perder com a janela aberta a partir de março. Perde dois vereadores para o PSD e alguns suplentes que já decidiram seus rumos políticos. Especula-se as saídas do União Brasil dos vereadores Erivelton Filetti, Fabiano do Sertão, ambos inclinados ao PSD. Já os suplentes Paulo Garcia, Zamparetti estão aguardando o momento certo para sair porque fazem parte do grupo de Flávio Alves. Gledson, suplente de vereador do União Brasil, já assinou ficha de filiação com o PSD.


ABRINDO A PORTA DA ESPERANÇA

Parafraseando Silvio Santos "abrindo a porta da esperança!" Mas vamos falar da janela da esperança para os políticos que vai abrir para poucos vereadores da atual legislatura. Dos vereadores da atual legislatura, tudo leva a crer que os vereadores Erivelton, Eraldo, Felipe, Fabiano do Sertão e Denis Matiola deverão migrar para outras siglas sem perder o mandato. Acaba ali a relação com o partido que os elegeu.


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PARTIDOS FORTES, MAIS CADEIRAS

Poucos partidos já estão com suas nominatas completas para a eleição proporcional mesmo antes das convenções serem abertas. Exemplos claros são os partidos PSD, PP, MDB e PL, que com certeza farão a maioria das cadeiras da nossa câmara nesta eleição. Outras siglas estão crescendo e devem fazer pelo menos uma cadeira. Cito o próprio UB, PT, PSDB, por enquanto, esses. Acredite se quiser, a legenda com 15 cadeiras deve ficar alta, eis o problema para partidos não tão bem consolidados.


PACTO NO PP: NINGUÉM SAI

O partido Progressista fez um pacto de união, tanto na alegria quanto na tristeza, onde foi dada a palavra de todos os presentes de que nenhum vereador ou lideranças mais próximas do partido deixará a sigla nesta janela eleitoral. Não existe mais especulação; o partido Progressista vai marchar unido nesta eleição. Dizem que o partido quer fazer 4 vereadores e comandar o processo na proporcional. Tudo isso é válido, porém os progressistas não falaram e não selaram acordo em relação à chapa majoritária.


A VERDADE DA DESFILIAÇÃO

O vice-prefeito Moisés Nunes entrega carta de desfiliação do partido Progressista. Isso já era esperado, uma vez que o vice não era mais chamado para as reuniões partidárias, bem como seu relacionamento com o presidente da câmara, vereador Gelson Bento, se agravou nos últimos dias. Moisés não teve outra saída a não ser pedir sua desfiliação. Todos estão apostando que o vice-prefeito deve se filiar ao PL do deputado Soratto, porém outra corrente coloca o vice-prefeito no PSD do prefeito Jairo Cascaes. Fico com a primeira opção.



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ENTREVISTA


O presidente da Câmara de Vereadores de Tubarão, Gelson Bento, é o nosso entrevistado da coluna nesta edição:


Presidente Gelson Bento, o senhor é candidato à reeleição ou vai lutar por uma vaga na majoritária?

R) Sou pré-candidato a vereador; esse é o meu projeto. Acredito que tenho experiência, trabalho prestado e muita vontade de fazer ainda mais. Sobre a majoritária, meu nome está à disposição para uma composição, mas não vou forçar a barra. Estive como prefeito num momento difícil da cidade, acredito que dei conta do recado. Desde pequeno, sempre trabalhei muito e não fujo do trabalho e da luta.


Quais as possibilidades de cada uma dar certo na sua decisão?

R) Não existe eleição ganha nem perdida. Existe muito trabalho na eleição. Eu acredito que possa me reeleger vereador, mostrando o que fizemos e o que pretendemos fazer. Quanto à majoritária, depende de muitas coisas. Deixo isso na mão do partido, da população e, claro, na mão de Deus.


O seu partido fez um pacto de união onde ninguém sairá do partido nesta janela. É verdade?

R) Estamos dialogando muito com os vereadores progressistas e iremos receber novas lideranças agora em março. O deputado Pepê Collaço tem liderado esse processo, conversando com a atual bancada de vereadores e trazendo novos candidatos. Os Progressistas irão eleger 5 vereadores, quem viver verá!


Porém, é fato que o senhor e o vice-prefeito não se sentam na mesma mesa. Já fizeram as pazes? Ou ainda há algo a resolver com ele?

R) Dentro de um grupo político, existem aqueles que têm mais afinidade e outros menos, isso é natural do processo. Eu e o vice-prefeito temos formas de pensar diferentes, mas cada um faz o seu trabalho, pois a política é a arte de dialogar, divergir e convergir, tudo no momento apropriado. O futuro a Deus pertence.


Nestes dois anos à frente da câmara e devolvendo recursos ao executivo, por que não iniciou a construção da câmara, tão necessária?

R) Eu pensei na população e, por isso, a construção foi adiada. Devolvemos o dinheiro economizado para aplicar em saúde, educação e obras para o município. A construção da Câmara é necessária, mas entendo que devolver para a prefeitura e executar ações que mexem com o cidadão é mais importante. E assim eu fiz, de forma transparente.


6) O ex-vereador João Fernandes comparou a gestão dele com a sua. Como o senhor viu essas críticas?

  R) Eu não tenho tempo para falar dos outros, nem de fazer críticas a ninguém. João Fernandes foi vereador, ex-colega de câmara e está procurando seu espaço de novo. Eu vou trabalhar no meu projeto, e quem vai julgar é a população. Quando chegar outubro, a gente vê quem tomou o caminho certo.


7) Como é, de fato, seu relacionamento dentro da câmara e fora dela com o vereador Tancredo?

 R) É notório, durante as sessões da Câmara, que eu e o vereador Tancredo temos posicionamentos diferentes, o que não influencia nosso proceder pessoal, o respeito como pessoa e como político que é. A política é o campo de discutir ideias.


8) Presidente, ainda dá tempo de colocar em votação o aumento para 17 cadeiras na Câmara? Até quando podem votar?

  R) Só vamos colocar em pauta este projeto caso haja unanimidade entre os vereadores. O prazo corre até o fechamento das convenções partidárias, no início de agosto.


9) Quais são as principais metas ou prioridades que você tem para este mandato até o final dessa legislatura?

  R) Pretendo continuar conduzindo os trabalhos da Câmara com muita transparência, dialogando com os vereadores, ouvindo a população e sendo parceiro do Executivo, Judiciário e MP. São poderes independentes, mas que precisam dialogar. A Câmara é a caixa de ressonância da população e, mesmo no ano eleitoral, precisamos trabalhar e ajudar a cidade a crescer.



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