O índice de carência (IC), que desempenha um papel fundamental na seleção dos beneficiários, também será recalculado de forma diferente. Novos critérios foram introduzidos, como despesa familiar mensal, custos com estudo e transporte coletivo, bem como o valor dos bens do grupo familiar. A responsabilidade pelas informações prestadas durante o cadastro recai sobre os estudantes, sendo comprovadas mediante documentação.
O secretário da Educação, Aristides Cimadon, explica as adaptações no programa, destacando a ênfase anterior na mensalidade sobre a renda, que foi ajustada para permitir uma escolha mais ampla em diversos cursos. Além disso, o decreto assegura a continuidade aos estudantes que já estavam no programa Uniedu até o final do curso.
O Fundo Estadual de Apoio à Manutenção e ao Desenvolvimento da Educação Superior (Fumdes) também passou por mudanças alinhadas com as do Programa Universidade Gratuita. Até 2026, o investimento no programa deve ultrapassar R$ 1,2 bilhão, visando beneficiar os estudantes com ensino gratuito mediante uma contrapartida de 20 horas de trabalho na área de formação. Essas mudanças visam aprimorar a eficiência e a abrangência dos programas de assistência financeira do Governo do Estado.